Almanaque - Edição 121 - janeiro de 2018

Para pensar e praticar

Nesta seção do Almanaque, apresentamos textos retirados de obras do Racionalismo Cristão e outras de pesquisadores atuais e do passado.

Solidariedade

Humberto Rodrigues
Presidente Astral do Racionalismo Cristão

O mundo ainda carece do sentimento de solidariedade. A materialidade dominante, que entorpece ou embrutece o espírito, leva os seres humanos a uma existência egoísta, voltada apenas para seus interesses pessoais, suas ambições e seus caprichos, substituindo o olhar coletivo em busca do bem comum pelo olhar individualista dirigido a si mesmos.

O sentimento exclusivista que caracteriza muitos indivíduos campeia por este mundo, a dominar o poder público, as instituições e parte do setor privado de muitas nações. Essas pessoas só agem em benefício próprio. Motivadas pela cobiça, correm de maneira desenfreada atrás de riquezas materiais, de posições de mando, de poder, que julgam importantes. Acham-se inteligentes, muito espertas, bem-sucedidas, bem mais que os semelhantes, dos quais se aproveitam em detrimento das condições sociais dos mais necessitados.

É preciso que as pessoas de maneira geral despertem para a espiritualidade, que olhem para dentro de si mesmas, procurando enxergar como se comportam, como vivem seu dia a dia. Ao olharem para o próximo, não o fazer com a visão crítica de quem só aponta defeitos, de quem exige o que não pode ser oferecido, mas com a perspectiva de ajudá-lo a superar as necessidades com um sorriso fraternal, uma palavra amiga, apoio moral e até material quando for possível, pondo em prática, dessa forma, o sentimento de solidariedade a que nos referimos, que sempre aponta uma diretriz, um norte, pois há muitas formas de ajudar, inclusive com bons exemplos.

A Razão, agosto 2016

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Passatempo

As renas de Papai Noel

As nove renas de Papai Noel se chamam Cometa, Corredora, Cupido, Dançarina, Empinadora, Raposa, Relâmpago, Rodolfo e Trovão. Antes de sair para entregar presentes,Papai Noel instrui seus elfos sobre a ordem em que as renas devem ser atreladas ao trenó em uma única fileira. Em sua ultima viagem a instrução era:
• Cometa atrás de Rodolfo, Empinadora e Cupido;
• Relâmpago atrás de Cupido e em frente a Trovão, Raposa e Dançarina;
• Cupido em frente a Cometa, Relâmpago e Raposa;
• Trovão atrás e Raposa, Corredora e Empinadora;
• Rodolfo atrás de Empinadora, e na frente de Trovão, Dançarina e Corredora;
• Raposa em frente a Dançarina e Cometa;
• Dançarina atrás de Trovão, Rodolfo e Relâmpago;
• Empinadora em frente a Cupido, Trovão e Relâmpago;
• Corredora atrás de Empinadora e em frente a Raposa, Dançarina e Relâmpago;
• Trovão atrás de Cometa e Cupido;
• Cupido em frente a Rodolfo e Dançarina;
• Raposa atrás de Rodolfo, Empinadora e Corredora.

Em que ordem os elfos atrelaram as renas?

Resposta da edição anterior:
Ambas as crianças mentiram. A criança de cabelos negros é uma menina, e a criança loira é um menino. (Se somente uma criança mentiu então ambas seriam meninos ou ambas meninas.)

Humor

Horário de trens

– Para que serve o horário dos trens se eles sempre chegam atrasados?
– Se não houvesse o horário, como você ficaria sabendo que estão atrasados?

Cavalo doente

Dois caipiras se envontram.
– Bom dia, cumpadre.
– Bom dia.
– Meu cavalo está com tosse. O seu também estava. O que ocê deu pra ele?
– Terebentina.
No dia seguinte se encontraram novamente.
– Cumpadre, eu dei terebentina pro meu cavalo e ele morreu.
– Uai, o meu também.

Nó na cuca

38. Naquele acidente, felizmente todos os mortos e feridos se salvaram.

Melhore seu vocabulário em inglês

O texto a seguir foi composto com base nas 500 palavras mais usadas em inglês. Aproveite para rever seu vocabulário. Coloque o mouse sobre as palavras em vermelho para ver a tradução. Para ouvir o texto, clique aqui

You Can't Have Everything You Want

This is a story from India.
Gopal lived with his wife, Nataki, in a small house near a river.
They were very poor.
Every day Gopal went to the river to get fish. He had a net. Sometimes there were two or three fish in the net. Then he went home to Nataki and said, "We can eat today."
Sometimes there were no fish in the net. Then Gopal didn't eat.
Gopal was always happy, because he liked the river. But Nataki was not happy.

One day Gopal saw a very big fish in his net.
"Good," he said. "We're going to eat today, and tomorrow too."
But the fish opened its mouth and said, "Don't kill me. Put me back in the water. I want to live."
"But..." said Gopal.
"Please," said the fish.
"My wife isn't going to be happy about this," said Gopal.
"Then tell her about me," said the fish, "but please, put me back in the water."
So Gopal put it back. He went home without any fish.
"No fish today?" said Nataki. "Oh, Gopal."
"There was one very big fish," said Gopal, "but I put it back in the water."
"You what?"
"I put it back in the river."
"You had a big fish and you put it back in the water? But we have no food."
"The fish talked," said Gopal.
"What?"
"It talked. It said, `Tell your wife.' "
"Oh," said Nataki.
Then she said, "Tomorrow morning, Gopal, go to the river. Get the big fish in your net again. Then ask for something."
"Ask for what?"
"Some food," said Nataki. "And a new red dress for me."

So Gopal went to the river in the morning and the big fish jumped into his net.
"Yes?" it said.
"Nataki wants some food for us, and a new red dress."
"Then put me in the water, and go home, Gopal."
Gopal went home. There was food on the table, and Nataki had a new red dress.
"Beautiful," said Gopal. "Are you happy now?"
"No. I want a good dinner and a new dress every day. Ask the fish tomorrow."
So in the morning Gopal went to the river. The big fish jumped into his net.
"Yes?" it said.
"Nataki wants a good dinner and a new dress every day."
"She can't have everything she wants," said the fish.
"I know," said Gopal.
"Then put me in the water, and go home."
Gopal went home. There was a good dinner on the table, and Nataki had a new blue dress.
"Beautiful," said Gopal. "Are you happy now?"
"No."
"Why not?"
"I want a big house," said Nataki, "and some new tables and chairs. Ask the fish."
So in the morning Gopal went to the river, and the big fish jumped into his net.
"Yes?" it said.
"Nataki wants a big house and some new tables and chairs."
"She can't have everything she wants."
"I know," said Gopal.
"Put me in the water and go home," said the fish.
Gopal went home. Nataki, in a new white dress, was in a new armchair.
"Happy now?" said Gopal.
"No."
"You can't have everything you want."
"Can't I? This is a big house now. I want two girls and a man - three servants for the work in the house. I can't do it all."
Gopal went back to the river in the morning and the big fish jumped into his net.
"Yes?" it said.
"She wants servants."
"How many?"
"Two girls and a man," said Gopal.
"Put me in the water and go home."
Gopal went home. Nataki had three servants.
"Aren't you happy now?" said Gopal.
"No."
"Why not?"
"I want some money," said Nataki. "I want money for the servants. And I want some rings for my ears."
In the morning Gopal went to the river, and the big fish jumped into his net.
"Yes?" it said.
"She wants money for the servants, and some earrings."
"She can't have all the things she wants."
"I know," said Gopal.
"Put me in the water and go home."
Gopal went home. There was a lot of money on the table, and Nataki had some new earrings.
"Beautiful," said Gopal. "Now you must be happy. You have all the things you want."
"No," said Nataki.
"What?"
"I want this country. It must all be mine. I want to be Queen of this country."
"You're my Queen."
"I want to be Queen of this country. Tell the fish tomorrow."
In the morning Gopal went to the river and the big fish jumped into his net.
"Yes?" it said.
"She wants to be Queen of this country."
The fish said nothing.
"I know," said Gopal. "She can't have everything she wants."
"That's right," said the fish. "Put me back in the water and go home. Oh, and Gopal..."
"Yes?"
"Goodbye," said the fish.
Gopal went home. Nataki was in the old house. She had no food, no new dresses, no new tables and chairs, no servants, no earrings, nothing.
She looked at Gopal.
"Go back to the river now!" she said.
Gopal went to the river. But the big fish wasn't there.
It never jumped into his net again.

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Efemérides

01 jan 1893: Paulo Setúbal
Escritor brasileiro nascido em Tatuí, SP. Seu nome completo é Paulo de Oliveira Leite Setúbal. Seus romances tratam de temas da história do Brasil, de forma leve e bem humorada. Talvez seu livro mais conhecido seja A marquesa de Santos. Para baixá-lo, clique AQUI. Faleceu em São Paulo, em 4 de maio de 1937.

01 jan 1894: Satyendra Nath Bose
Físico e matemático indiano, mais conhecido como o descobridor dos bósons (este termo foi cunhado em sua homenagem). Juntamente com Einstein, criou a estatística Bose-Einstein que descreve o comportamento dos bósons. Faleceu em Calcutá, em 4 de fevereiro de 1974.

03 jan 1860: Luiz de Mattos
Filósofo, escritor, comerciante português radicalizado no Brasil. Codificador do Racionalismo Cristão. Fundador do jornal "A Razão" e elaborou o primeiro "Manual de Redação" que se conhece. Abolicionista, acolheu em sua fazenda e protegeu escravos que fugiam de seus cativeiros. Seus eloquentes e corajosos artigos publicados no jornal que fundou causaram muita perplexidade e despertaram enorme interesse dos seus leitores. O "A Razão" passou a ser o diário mais procurado e lido na ocasião. Faleceu no Rio de Janeiro, em 15 de janeiro de 1926. Para ler uma minibiografia, clique AQUI. Há uma biografia mais extensa: Luiz de Mattos, sua vida, sua obra, de Galdino Rodrigues de Andrade.

04 jan 1643: Isaac Newton
Cientista inglês (físico, matemático, astrônomo, alquimista e filósofo), nascido em Woolsthorpe. Em seu livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, também conhecido como Principia, descreve sua famosa lei da gravitação universal e apresenta suas três leis em que se apoia a mecânica clássica. Faleceu em Londres, em 31 de março de 1727. Ver 25 de dezembro na edição de dezembro deste Almanaque.

04 jan 1839: Casimiro de Abreu
Poeta brasileiro, nascido em Barra de São João, RJ. Seu nome completo é José Marques Casimiro de Abreu. Sua obra lírica está reunida no volume As primaveras, publicado em 1859, e está disponível na Biblioteca deste site. Para baixá-lo, clique AQUI Faleceu em Nova Friburgo. em 18 de outubro de 1860.

08 jan 1823: Alfred Russel Wallace
Naturalista, geógrafo, antropólogo e biólogo britânico nascido em Usk, Monmouthshire, na Inglaterra. Não somente publicou – na mesma data e local que o fez Charles Darwin –, a teoria da evolução por seleção natural, como tambám pesquisou em vários campos, como glaciologia, antropologia, etnografia, epidemiologia, astrobiologia e espiritismo. Seu livro O aspecto científico do sobrenatural está disponível na Biblioteca deste site. Para baixá-lo, clique AQUI Faleceu em Broadstone, Dorset, Inglaterra, 7 de novembro de 1913.

09 jan 1862: Ernesto Bozano
Pesquisador e experimentador sobre fenômenos psíquicos nascido em Savona, província de Gênova (Itália). Professor de filosofia da ciência na Universidade de Turim. Nomeado membro honorário da Society for Psychical Research (SPR), da American Society for Psychical Research (ASPR) e do Institut Métapsychique International (IMI). Entre sua extensa obra citamos A alma dos animais, Animismo ou espiritismo?, Metapsíquica humana, Pensamento e vontade e Fenômenos de transporte. Este último disponível na Biblioteca deste site. Faleceu em Gênova (Itália) em 24 de junho de 1943.

21 jan 1929: Martin Luther King
Ativista político norte-americano, nascido em Atlanta, Geórgia. Batalhou pelos direitos civis, principalmente dos negros e mulheres. Seu discurso mais famoso é "Eu tenho um sonho". Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1964. Foi assassinado em Memphis, Tenessee, em 4 de abril de 1968.

22 jan 1775: André-Marie Ampère
Matemático e físico francês, nascido em Polémieux-au-Mont-d'Or. Seus trabalhos em física mais importantes foram no campo do eletromagnetismo. Em sua homenagem, a unidade de intensidade de corrente elétrica no sistema SI se diz ampère, símbolo A. Faleceu em Marselha, em 10 de junho de 1836.

22 jan 1908: Lev Davidovich Landau
Físico russo, nascido em Baku. É considerado um dos maiores físicos do século XX. Deu importantes contribuições para o desenvolvimento de diversos campos da Física, como, Baixas Temperaturas, Estado Sólido, Atômica, Nuclear, Plasma e Energia Estelar. Muitos termos físicos levam o seu nome. Faleceu em Moscou, em 1 de abril de 1968.

23 jan 1862: David Hilbert
Matemático alemão, nascido em Königsberg. Seus trabalhos em Geometria são considerados os mais importantes desde Euclides. Propôs uma série de problemas que vêm estimulando o trabalho dos matemáticos. Faleceu em Göttingen, em 14 de fevereiro de 1943.

23 jan 1941: João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro
Escritor, jornalista, roteirista e professor nascido na Ilha de Itaparica, Bahia, Brasil. Membro da Academia Brasileira de Letras. Foi ganhador do Prêmio Camões de 2008, maior premiação para autores de língua portuguesa. Teve algumas obras adaptadas para a televisão e para o cinema, além de ter sido distinguido em outros países, como a Alemanha. Autor de romances como Sargento Getúlio, O Sorriso do Lagarto, A Casa dos Budas Ditosos, que causou polêmica e ficou proibido em alguns estabelecimentos, e Viva o Povo Brasileiro, tendo sido, esse último, destacado como samba-enredo pela escola de samba Império da Tijuca, no Carnaval de 1987. Faleceu no Rio de Janeiro, em 18 de julho de 2014.

23 jan 1907: Hideki Yukawa
Físico japonês, nascido em Tóquio. Foi homenageado com o prêmio Nobel de Física em 1949 pelos seus trabalhos sobre partículas elementares. Com base em cálculos inteiramente teóricos, previu a existência de mésons. Foi o primeiro físico japonês com formação totalmente feita no Japão a receber o prêmio Nobel de Física. Faleceu em Kyoto, em 8 de setembro de 1981.

25 jan 1736: Joseph Louis Lagrange
Matemático italiano, nascido em Turim, distinguiu-se em todos os ramos da Análise, Teoria dos Números, Mecânica Analítica e Mecânica Celeste. Seu Mécanique Analytique, publicado em 1788, sintetiza todos os trabalhos no campo da Mecânica desde os dias de Newton. Faleceu em Paris, em 10 de abril de 1813.

27 jan 1756: Wolfgang Amadeus Mozart
Músico e compositor austríaco, nascido em Salzburgo. É considerado o maior compositor na história da música ocidental. Faleceu em Viena, em 5 de dezembro de 1791.