Almanaque - Edição 132 - dezembro de 2018
Para pensar e praticar
Nesta seção do Almanaque, apresentamos textos retirados de obras do Racionalismo Cristão
e outras de pesquisadores atuais e do passado.
A economia
Consiste a economia num senso de equilíbrio quanto aos gastos. Situa-se equidistante dos
extremos, quando esses extremos são a usura de um lado e a prodigalidade de outro.
A economia liga-se ao maior aproveitamento das riquezas, e deve ser empregada, de forma
educativa, com a consciência dos reais valores dos bens terrenos.
Os espíritos que precisam encarnar prefeririam ser ricos se pudessem, mas na realidade,
aqueles que não têm noção de economia fracassam, invariavelmente quando detentores de fortuna.
REF: A felicidade existe, Luiz de Souza
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Passatempo
Quem é quem
Alexandre, Benedito e Cláudio são alfaiate, marceneiro e pedreiro, não respectivamente.
O alfaiate sempre diz a verdade,
o marceneiro sempre mente e o pedreiro pode mentir ou dizer a verdade.
Alexandre diz que Cláudio é marceneiro;
Benedito diz que Alexandre é alfaiate;
Cláudio diz que é pedreiro.
Quem é o alfaiate, o marceneiro e o pedreiro?
Explicação do passatempo da edição anterior
O problema é facílimo: somam-se o número do primeiro nome de cada uma das colunas
informadas. O resultado dessa soma indicará o número de ordem do nome pensado.
Exemplo: Digamos que as colunas informadas sejam A, D e E. Os números do primeiro nome
nessas coluas são 1, 4 e 16. A soma deles dá 21 que é o número da EMA. Este foi o nome pensado.
Humor
A flecha
Uma senhora foi atender a porta da rua e deparou-se com um garotinho fantasiado de índio
que trazia na mão um arco.
– Minha senhora, podia fazer-me o vafor de me dar a minha flecha?
– Sim, se me disser onde ela está.
E o garoto, muito sem jeito:
– No seu gato, senhora.
Empréstimo
– Você tem algum inconveniente em me emprestar cinco mil reais?
– Absolutamente nenhum.
– Então me empresta.
– Não tenho inconveniente, mas também não tenho cinco mil reais.
Nó na cuca
49. Você é aquilo que sua comida come.
Melhore seu vocabulário em inglês
O texto a seguir foi composto com base nas 500 palavras mais usadas em inglês. Aproveite
para rever seu vocabulário. Coloque o mouse sobre as palavras em
vermelho para ver a tradução. Para ouvir o texto, clique aqui
.
Arion
Once upon a time a man called Arion lived in Greece. He had a very sweet voice. He used to sing and play the lyre. His songs and music pleased not only men, but also birds and animals. Even wolves and foxes used to follow him when he sang.
Arion had a very dear friend, who was the King of Corinth. When Arion travelled away from Corinth, he always came back and visited his dear friend.
One day Arion travelled to Sicily, a large island south of Italy. He wanted to sing in a musical festival which was going to be held in order to choose the best singer among the Greeks. Before he left, he had visited Corinth to say goodbye to his friend, the King.
Many singers and musicians were at the festival in Sicily, but Arion sang and played more beautifully than all the others. The people knelt in front of him and told him that he was the best singer and player, so he won the best prize, which was a wreath of gold. He received so many presents from the people of Sicily that his ship was filled with silver and gold.
After the festival, Arion got ready to return to Corinth. He went on to the ship. As they sailed away, he climbed up to the highest place in the ship to see the island of Sicily disappear slowly until it was out of his sight. When he came down, he found all the sailors waiting for him. They were all looking at him with hate. The captain said to him, "I am sorry to tell you that you will have to die."
"What have I done?" asked Arion.
"You are very rich," replied the captain. "You have plenty of gold and silver, and we have nothing. Why are you so rich when we are so poor?"
"Let me live, and I will give you all my gold and silver," said Arion.
"We are afraid," said the Captain. "If we let you go back to Corinth, you will tell the King and he will kill us all. If you are a brave man jump into the sea, and disappear. If you do not jump, we will kill you."
"Very well," said Arion, "But please allow me to sing one last song."
The captain agreed. Arion sang his last song. He sang of the hate of men. He sang of his love for his country. He sang of the sea which was about to take him. He asked the gods to forgive him. He sang more beautifully than he had ever sung before. He sang so beautifully and so sweetly that even
the wood of the ship made sounds.
After he had finished his song, he went to the edge of the ship and got ready to die. He jumped into the water, and the ship sailed on.
But a group of dolphins had heard Arion singing his last song. Dolphins are sea animals that often follow ships. They liked the song of Arion. One of them liked it so much that he came up and carried Arion on his back. He saved his life and took him safely back to Corinth.
Arion reached Corinth several days before the ship. The dolphin loved Arion so much that he wanted to remain with him, so Arion took this dolphin with him to his dear friend, the King of Corinth. Arion told the King what had happened to him, and how the sailors forced him to jump into the sea. He also told him how the dolphin had saved his life, so the King asked the dolphin to stay with him. But the poor dolphin
was not used to living on land, and he became ill and died.
A week later, the ship arrived at Corinth. The King sent for the captain and the sailors, and asked them where Arion was. They answered that Arion had gone to visit another country. The King asked them to swear at the dolphin's tomb that what they had said was true. They swore that it was true. Then Arion appeared and everyone could see that they were liars. The King was very angry with them. He punished them because they had tried to kill Arion and because they had lied.
Arion continued to live happily with his friend, the King. When he died, the gods took him up and changed him into a bright star which still has his name.
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Efemérides
05 dez 1868: Arnold Johannes Wilhelm Sommerfeld
Físico russo nascido em Königsburg. Seu modelo atômico permitiu explicar as linhas espectrais de estrutura fina. Em seus trabalhos sobre espectros atômicos, sugeriu substituir as órbitas circulares de Bohr por elípticas. Desta idéia postulou o número quântico azimutal e, mais tarde, introduziu, também, o número quântico magnético. Sua teoria dos elétrons em metais mostrou-se fecunda no estudo da termoeletricidade e da condução metálica. Faleceu em Munique, em 26 de abril de 1951.
05 dez 1901: Werner Karl Heisenberg
Físico e filósofo alemão nascido em Würzburg. Considerado, geralmente, o pai da Mecânica Quântica. Como conseqüência da sua rejeição por qualquer tipo de modelo para o átomo, usou matrizes para descrever suas propriedades. Por esse trabalho ganhou o prêmio Nobel de Física em 1932. Seu famoso princípio da incerteza (1927) transcendeu os limites da Física. Faleceu em Munique, em 1 de fevereiro de 1976.
07 dez 1823: Leopold Kronecker
Matemático prussiano, nascido em Liegnitz. Suas contribuições mais importantes foram para a Teoria dos Números, Teoria das Equações Algébricas e Álgebra Superior. A função delta de Kronecker tem esse nome em sua homenagem. Faleceu em Berlim, em 29 de dezembro de 1891.
10 dez 1920: Clarice Lispector
Nasceu em 10 de dezembro de 1920 em Tchetchelnik (Ucrânia). Veio ainda menina para o Brasil e morou no Recife, PE. Autora de Perto do coração selvagem; A maçã no escuro e A hora da estrela, entre outras obras, inclusive para crianças. Seu livro Um sopro de vida está disponível na Biblioteca deste site. A autora é considerada uma das maiores escritoras brasileiras. Faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de dezembro de 1977.
10 dez 1804: Carl Gustav Jacob Jacobi
Matemático alemão, nascido em Postdam. Foi um dos fundadores da teoria das funções elípticas (com o norueguês Niels Henrik Abel). De suas contribuições pioneiras à teoria dos determinantes surgiu o determinante funcional que hoje leva o seu nome (nosso conhecido jacobiano). Faleceu em Berlim, em 18 de fevereiro de 1851.
11 dez 1893: Alceu Amoroso Lima (Tristão de Athayde)
Escritor brasileiro, nascido no Rio de Janeiro. Até sua morte, exerceu uma poderosa influência na vida cultural brasileira. Sua obra é imensa e atinge os mais diversos campos: crítica literária, sociologia, direito, filosofia, religião, etc. Faleceu em Petrópolis, em 14 de agosto de 1983.
16 dez 1865: Olavo Bilac
Poeta brasileiro nascido no Rio de Janeiro. Além de poeta foi cronista, jornalista e conferencista. Contudo, é mais conhecido pela sua obra poética. Bilac é o mais típico dos nossos parnasianos, estilo que ele mesmo chegou a codificar no soneto "Profissão de fé" – para ler esse soneto clique AQUI. Faleceu no Rio de Janeiro, em 28 de dezembro de 1918.
17 dez 1770: Ludwig von Beethoven
Ludwig van Beethoven alemão nascido em Bonn. Compositor considerado um dos pilares da música ocidental e um dos mais respeitáveis e influentes de todos os tempos. De acordo com o crítico alemão Paul Bekker "O resumo de sua obra é a liberdade, a liberdade política, a liberdade artística do indivíduo, sua liberdade de escolha, de credo e a liberdade individual em todos os aspectos da vida". Partitura para piano de sua composição "Sonata ao luar" (Sonata No. 14 em C menor) pode ser baixada clicando AQUI. Faleceu em Viena, em 26 de março de 1827.
24 dez 1822: Charles Hermite
Matemático francês nascido em Dieuze. Seu trabalho em teoria das funções inclui a aplicação das funções elípticas para encontrar a primeira solução da equação geral do quinto grau (equação quíntica). Publicou a primeira prova de que e é um número transcendental. Deu importantes contribuições para o desenvolvimento da teoria das formas algébricas, e teoria das funções elípticas e abelianas. Faleceu em Paris, em 14 de janeiro de 1901.
25 dez 1642: Isaac Newton
Filósofo e matemático inglês nascido em Woolsthorpe. Descobriu o cálculo infinitesimal e é o autor da teoria clássica universal da gravitação. Por seus trabalhos em óptica, foi eleito membro da Royal Society em 1672. Em Cambridge, Newton dedicou muito tempo a experiências alquímicas. Abandonou sua cátedra na universidade para entrar no Parlamento em 1701, e dois anos mais tarde assumiu a presidência da Royal Society, permanecendo neste cargo até a sua morte. Toda sua vida foi marcada por intensas atividades em Matemática, Óptica, Cronologia, Química, Teologia, Mecânica, Dinâmica e Ocultismo. Entre suas mais notáveis contribuições científicas estão o cálculo infinitesimal, a teoria clássica da gravitação universal e sua derivação das leis de Kepler, formulação do conceito de força expresso nas suas três leis do movimento, a teoria corpuscular da luz. Sua obra está compilada em seus dois maiores trabalhos: Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, o famoso Principia (1687) (há tradução para o português, da Edusp), e Opticks (1704). Faleceu em Londres, em 20 de março de 1727. As datas mencionadas referem-se ao calendário juliano. A Inglaterra somente adotou o atual calendário gregoriano muito tempo depois do nascimento de Newton. No calendário gregoriano as datas de nascimento e morte de Newton são 4 de janeiro de 1643 e 31 de março de 1727.
28 dez 1882: Arthur Stanley Eddington
Astrônomo e astrofísico inglês, nascido em Kendal. Foi pioneiro dos estudos teóricos do interior das estrelas. Seu trabalho Mathematical Theory of Relativity (1923) muito ajudou para introduzir em idioma inglês as teorias de Einstein. Um de seus livros, Fundamental theory – em que pretende unificar a teoria quântica, a relatividade e a teoria da gravitação de Einstein –, é controvertido e, possivelmente, ainda não compreendido. Faleceu em Cambridge, em 22 de novembro de 1944.
28 dez 1903: John von Neumann
Matemático húngaro nascido em Budapeste. Suas contribuições foram importantes para o desenvolvimento da Mecânica Quântica, Lógica, Meteorologia e dos computadores. Enunciou o teorema mini-max, pedra angular da teoria dos jogos. Em 1956 abiscoitou o Prêmio Enrico Fermi. Faleceu em Washington, em 8 de fevereiro de 1957.
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