Almanaque - Edição 38 - fevereiro de 2011
Para pensar
Fragmentos de obras editadas pelo Racionalismo Cristão
A Força Criadora mantém o Universo regido por leis naturais
e imutáveis, às quais estão sujeitos todos os seres, não admitindo
assim o Racionalismo Cristão provações, predestinações nem
milagres. A doutrina racionalista cristã ensina que todos os atos
de nossa vida decorrem do emprego do livre-arbítrio, faculdade
espiritual controlada pelo pensamento, pelo raciocínio e pela
vontade. Por isso, conforme pensarmos assim seremos; o que de
mal desejarmos ao próximo a nós mesmos estaremos a desejar;
e o que de bem fizermos, em nosso benefício redundará, pois
seremos aquilo que quisermos ser. Ensina, pois, a não se cultivar
sentimentos de ódio, de inveja ou de malquerença.
Melhore seu vocabulário em inglês
O texto a seguir foi composto com base apenas nas 500 palavras mais usadas em inglês. Aproveite
para rever ou construir seu vocabulário. Algumas palavras e expressões têm sua tradução ao longo do texto.
No corpo do texto, coloque o mouse sobre a palavra ou expressão em
vermelho para ver a tradução.
Gold!
There are many rich people in this part of the country because gold was once found here. I was only a small
child at the time but I can
still remember everything well.
One day a man was walking along the banks of the River Sarwan. He saw something in the water. It was a small piece of gold and there were other pieces like it in the water. Some were big, some were small. The man who found these pieces of gold in the river
became a rich man at once. But that was not the end of the matter. In a little time everyone was talking of only one thing : Gold!
Everyone wanted to be rich, like the man who found the pieces of gold in the river. Men came from everywhere to look for gold. They bought all the ground near the banks of the river. They made big holes in it, trying to find more gold. Some men found a lot; others found none at all. |
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Many of those who came here were bad men. They had guns. When they angry or had too much to drink, they made a lot of trouble. Good men were afraid of them but they could do nothing. Our town was not the same place as before. It became bigger and richer but for a long time it did not have a good name because of the bad men who came there to find gold.
Peter Fullerton was one of those who came to find gold. He was a good man. He did not have a gun but he was afraid of no one. He was a quiet man who worked hard and did not speak much. He bought nearly the last piece of ground. It was a long way from the river so no one else wanted to buy it. But Peter paid all his money for it.
He worked hard month after month until his ground was full of holes. But he never found one piece of gold. The men who had
the ground next to him found some gold but Peter found nothing.
After six months he had no more money to buy even bread. He was a poor man, with only a piece of ground that no one wanted to buy from him. He was ready
to leave and go to work in another place.
Then one night, just before he was going to leave, it
began to rain hard. It rained
for three days and three nights. When at last the rain stopped, Peter came out of his small wooden house and looked at his piece of ground. It did not look the same now. The holes were not there any more. But everywhere there were small plants.
There may be no gold here," Peter said, "but this ground is rich. I can grow things here. I can grow flowers and I can sell these flowers. The women in this town have money now. They have beautiful houses and they will want flowers to put in their houses. If I grow good flowers here, I will make money too. One day I may be a rich man like the others."
So Peter began to grow flowers. Again he worked hard for many months. Sometimes he had little to eat but some kind friends helped him. Soon his piece of ground was covered with beautiful flowers.
When these grew big, he cut them and took them to the town.
"We've never seen beautiful flowers like these before," all the rich women said. They were ready to pay good money for them, to make their homes more beautiful.
Later Peter was able to buy more fields until he owned all the ground near the river. People talked about his flowers all over the country. Soon he was asked to send them by train to
cities far away. After five years he was a rich man.
He married a girl who loved flowers too and they had three sons. Peter is an old man now but his sons still grow flowers. And Peter himself goes into the fields every day to see the flowers that made him a rich and happy man.
"I was the only man who found true gold here," he often says. "The others took their gold out of the ground and went away. But my gold is still here!"
(Stories for Everyone, Longman)
Humor
Pérolas do Tribunal - 2
Os fatos a seguir foram retirados do livro Desordem no Tribunal. São
frases que as pessoas realmente disseram, e que foram transcritas
textualmente pelos taquígrafos, que tiveram que permanecer calmos enquanto
estes diálogos realmente aconteciam à sua frente.
Pergunta: Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
Resposta: Por morte do cônjuge.
Pergunta: E por morte de que cônjuge ele acabou?
Pergunta: Poderia descrever o suspeito?
Resposta: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
Pergunta: E era um homem ou uma mulher? |
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Pergunta: Ela tinha 3 filhos certo?
Resposta: Certo?
Pergunta: Quantos eram meninos?
Resposta: Nenhum.
Pergunta: E quantas eram meninas?
Pergunta: Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?
Resposta: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
Pergunta: Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta
deve ser oral, ok?
Pergunta: Que escola você freqüenta?
Resposta: Oral.
Pergunta: Doutor, o senhor se lembra a hora em que começou a examinar o
corpo da vítima?
Resposta: Sim, a autópsia começou às 20h30min.
Pergunta: E o Sr. Décio já estava morto a essa hora?
Resposta: Não...ele estava sentado na maca, se perguntando porque eu estava
fazendo aquela autópsia nele.
Colaboração de Eunice Kawazoe
Passatempo
O casal Pereira teve 15 filhos, nascidos em intervalos de um ano e meio. Maria,
a filha mais velha, diz que ela é oito vezes mais velha que José, o caçula. Qual a idade de Maria? |
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Resposta na próxima edição.
Resposta da edição anterior:
Várias pessoas alugaram vans para uma excursão a uma zona arqueológica. Cada van
levava o mesmo número de pessoas. No meio do caminho, 10 vans quebraram e cada uma das
restantes teve de levar uma pessoa a mais. Na volta, outras 15 vans quebraram e cada
uma das restantes teve de levar três pessoas a mais do que levava no início da viagem.
Sendo que cada van sempre levava o mesmo número de pessoas, quantas pessoas participaram da excursão?
Resp.: 900 pessoas em 100 vans, cada van levava inicialmente 9 pessoas.
Uma forma simples para encontrar a solução é usar álgebra elementar:
No início:
Número de vans = x; número de pessoas em cada van = y; total de pessoas = x vezes y = xy.
No meio do caminho:
Número de vans = x - 10; novo número de pessoas em cada van = y + 1;
total de pessoas continua o mesmo. Podemos montar a seguinte equação:
(x - 10)(y + 1) = xy (equação 1).
Na volta:
Número de vans = x - 25; novo número de pessoas em cada van = y + 3;
total de pessoas continua o mesmo. Podemos montar a seguinte equação:
(x - 25)(y + 3) = xy (equação 2)
Resolvendo as equações (1) e (2) chegaremos a x = 100; y = 9.
Assim, xy = 900 é o número total de excursionistas.
As 1001 noites
Abdala Terra e Abdala Mar
Conta-se – mas Alá é mais bem-informado – que havia certa vez um pescador chamado
Abdala, que tinha uma mulher e nove filhos a sustentar e era muito pobre. Sua rede constituía
seu único sustento, sua loja, sua profissão e a porta de segurança de sua casa. Lançava-a ao mar
todos os dias, vendia o que apanhava e gastava o que recebia, dizendo: "O pão de amanhã virá
amanhã."
Chegou um dia em que a mulher deu à luz um décimo menino (pois seus outros nove filhos eram também varões
pela graça de Alá!), e não havia em casa sequer um pedaço de pão para comer. Abdala saiu, dizendo que iria
lançar a rede em nome do recém-nascido. Pediu as bênçãos de Alá e lançou a rede. Quando a retirou,
estava cheia de estrume, areia, cascalhos e algas marinhas, sem uma sombra de peixe. Entristecido e
surpreso, o pescador gritou: "Terá Alá criado essa criança sem prover-lhe o sustento? Não pode ser. Ele
tomou a si satisfazer as necessidades de todas as suas criaturas, o Generoso, o Sábio. Glorificado seja
seu nome."
Andou na praia e lançou a rede noutro lugar. Quando quis retirá-la, estava muito pesada. Nela encontrou
um burro morto e fedendo. O pescador revoltou-se e pensou: "Este azar vem de minha mulher. Quantas vezes
disse-lhe que o mar nada mais tinha para nós e que deveríamos mudar de profissão. Mas ela fica
repetindo: "Alá karim! Alá karim! Sua generosidade não tem limites. Não desesperes, ó pai de meus filhos! Onde
está a generosidade de Alá? Simbolizará este asno morto o destino de meu último filho?"
Por um tempo, Abdala ficou paralisado pela decepção, mas acabou reagindo, pediu perdão a Deus por suas dúvidas,
e jogou mais uma vez a rede ao mar. Sentiu-a mais pesada ainda do que da segunda vez. Depois de puxá-la
para a praia com muitos esforços, teve a estupefação de encontrar nela um ser humano, um filho de
Adão que tinha cabeça, faces, barba, corpo e braços como os outros homens, mas acabava em rabo de
peixe. Abdala não teve dúvida de que estava na presença de um Afrit, um daqueles gênios que se tinham
rebelado contra nosso mestre Soleiman Ibn Daud e tinham sido encarcerados em barris de cobre e
jogados no mar. Com o tempo, pensou o pescador, o metal apodreceu; o Afrit escapou e segurou-se na
minha rede para vir à terra. E pôs-se a correr na praia, aterrorizado e gritando: "Tem pena de mim, tem
pena de mim, ó Afrit de Soleiman!"
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Efemérides
06 fev 1608: Padre Antonio Vieira
Jesuíta, escritor e orador português, nascido em Lisboa. Condenado e preso pela Inquisição por desenvolver campanha em defesa dos índios. Sua obra mais famosa é Os sermões. Seu trabalho De profecia e inquisição, que é uma defesa do livro intitulado Quinto império, está disponível na Biblioteca deste site. Faleceu em Salvador, BA, em 18 de julho de 1697.
11 fev 1839: Josiah Willard Gibbs
Físico e químico norte-americano, nascido em New Haven, Connecticut, considerado o maior cientista nascido nos Estados Unidos da América. As suas aplicações da termodinâmica aos processos físicos levou à criação da Mecânica Estatística e, mais tarde, essa sua abordagem foi estendida à Mecânica Quântica. Faleceu em New Haven, em 28 de abril de 1903.
12 fev 1809: Charles Darwin
Naturalista inglês, nascido em Shrewsbury. A seleção natural, da luta pela sobrevivência dos mais aptos, é a base central da sua teoria evolucionista. Sua obra mais conhecida é A origem das espécies que tinha originalmente por título "Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural ou a conservação das raças favorecidas na luta pela vida. Faleceu em Downe, em 19 de abril de 1882.
12 fev 1918: Julian S. Schwinger
Físico norte-americano. Abiscoitou o Prêmio Nobel de Física em 1965 pelos trabalhos fundamentais em Eletrodinâmica Quântica, com profundas implicações na Física de partículas. Faleceu em 16 de julho de 1994.
14 fev 1564: Galileo Galilei
Físico, matemático e astrônomo italiano, nascido em Pisa, é considerado o fundador do método experimental. Entrou em conflito com a Igreja devido ao seu apoio explícito às idéias de Copérnico. Quase foi conduzido à fogueira por isso. Pressionado pelo temor, renegou suas idéias, mas teve de viver o resto de sua vida em prisão domiciliar. Apenas recentemente a Igreja Católica o perdoou. Foi o primeiro a usar a Matemática para descrever os fenômenos físicos. Propôs o uso de pêndulo para relógios e desenvolveu o telescópio com o qual descobriu as crateras lunares, as manchas solares, os satélites de Júpiter e as fases de Mercúrio. Faleceu em Arcetri, nas proximidades de Florença, em 8 de janeiro de 1642.
15 fev 1850: Sonja (ou Sofia) Kowalewski
Matemática russa, nascida em Moscou. Notabilizou-se por suas valiosas contribuições para a teoria das equações diferenciais. Em 1888 ganhou o prêmio Borodin, da Academia de Ciências da Suécia, por seu trabalho sobre a rotação de um corpo rígido em torno de um ponto. Esse trabalho foi tão notável que dobraram o valor do prêmio. Faleceu em Estocolmo, em 10 de fevereiro de 1891.
18 fev 1745: Alessandro Volta
Físico italiano, conhecido especialmente pela invenção da bateria. Mais tarde, viria a receber o título de conde. Faleceu em Como em 5 de março de 1827.
19 fev 1473: Nicolaus Copérnico
Astrônomo polonês, nascido em Torun. Numa época em que a Terra era tida como o centro do universo, Copérnico revolucionou o mundo intelectual propondo o sistema heliocêntrico. Ele afirmou que a Terra girava em torno de si própria e transladava em torno do Sol. Faleceu em Frauenburg, Prússia, hoje cidade polonesa chamada Frembork, em 24 de maio de 1543.
20 fev 1844: Ludwig Eduard Boltzmann
Físico austríaco, nascido em Viena. Sua contribuição mais importante foi para o desenvolvimento da Mecânica Estatística. Foi um dos primeiros a reconhecer a teoria eletromagnética de Maxwell. Derivou a lei geral que rege a distribuição de energia num sistema e enunciou o teorema da equipartição de energia. Foi muito mal compreendido pelos seus contemporâneos que não perceberam a natureza estatística da sua abordagem dos problemas. Os ataques constantes dos colegas à sua teoria finalmente deixaram-no muito cansado e, em profunda depressão, acabou suicidando-se, em Duino, Itália, em 5 de setembro de 1906.
22 fev 1843: Visconde de Taunay
Engenheiro militar, professor e romancista brasileiro, nascido Alfredo D'Escragnolle Taunay no Rio de Janeiro. Autor de A retirada da Laguna (disponível na Biblioteca deste site) e Inocência, um dos livros mais lidos da literatura brasileira. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Faleceu no Rio de Janeiro, em 25 de janeiro de 1899.
Desta edição para o Almanaque
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