x almanaque, descontração, divertimento, lógica, efemérides, inglês, redação

 


Valdir Aguilera
 Físico e pesquisador

 

 

Almanaque - Edição 46 - outubro de 2011

Para pensar: Espiritualidade em grau superior

O texto apresentado foi retirado de obras do Racionalismo Cristão.

A evolução tem que ser conquistada pela própria criatura, pelo emprego constante da sua vontade.

O que por aí chamam de religião, para nós, racionalistas cristãos, é conduta. Não adianta as pessoas assistirem a missa com frequência, receberem espíritos diariamente ou irem aos cultos semanais, se não melhorarem moralmente a cada instante.

A humanidade angustiada, aflita, cansada de ser enganada por seitas, religiões e outras tantas crendices, anseia por uma filosofia que lhe satisfaça a razão e lhe traga equilíbrio e paz.

Desde a antiguidade, as religiões existentes, até hoje, não conseguiram acabar com a prostituição, com a mendicância, com as crianças abandonadas, com a violência, com a corrupção e nem impediram que o mundo se transformasse nessa balbúrdia desvairada, em busca da satisfação, a qualquer custo, de todas as formas de prazeres materiais, como a sensualidade, os tóxicos, o jogo, etc. Somente o Racionalismo Cristão ensina como extinguir essas misérias e a desordem reinante no íntimo das pessoas. Aqueles que estudarem os princípios contidos no livro Racionalismo Cristão [conseguirão controlar os seus pensamentos, conquistando uma vida equilibrada, uma felicidade relativa, pois quase todos os prazeres da vida material são como lindos ramalhetes coloridos e perfumados, entre cujas flores há sempre uma serpente escondida. O Racionalismo Cristão é a chave que abre as portas de ouro a nossa alma, para entrar a espiritualidade em grau superior.

Humor

– Doutor, quebrei meu braço em dois lugares.
– Então não volte mais lá.
– Doutor, quando vou dormir sempre acho que há um monstro embaixo de minha cama. O que devo fazer?
– Serre as pernas da cama.


– Você precisa usar óculos.
– Como sabe? Ainda não lhe disse qual é meu problema!
– Percebi logo que você entrou aqui pela janela.


Passatempo

Qual o sobrenome das meninas?

Oito crianças repartiram entre elas 32 maçãs da seguinte forma: Ana ficou com uma maçã; Maria com duas; Joana com três e Catarina com quatro. Nelson Silva ficou com o mesmo número de maçãs que sua irmã; Tomás Ramos ficou com o dobro de sua irmã; Benedito Gomes ficou com o triplo de sua irmã; e José Rodrigues ficou com o quádruplo de sua irmã. Qual o sobrenome das meninas?

Resposta na próxima edição.

Resposta da edição anterior:
Havia 15 abelhas no enxame.

Melhore seu vocabulário em inglês

O texto a seguir foi composto com base nas 500 palavras mais usadas em inglês. Aproveite para rever seu vocabulário. Coloque o mouse sobre as palavras em vermelho para ver a tradução.

Still with us (parte 1 de 2)

NEWTON
BRIGGS, his friend
An OLD MAN
MANLEY, the owner of the hotel

A room in a small country hotel. There is not much light. NEWTON and BRIGGS have come to stay at the hotel for the night. The OLD MAN is sitting on the other side of the room.
NEWTON (looking, at the book on the table in front of them): Have you finished with that book? May I read it now? I like to read in bed. I don't sleep very well in hotel bedrooms. BRIGGS: Yes, you can have it, if you like. But if yon read this book in bed, you may not go to sleep at all.

NEWTON: Oh? Why not?

BRIGGS: Read it and you'll understand. It's called “ The Dead Still With Us”. (He gives the book to NEWTON) “All true stories" the writer says. They're about these old buildings and the dead people who are still seen in them at night.

NEWTON: I know, I know. Don't tell me! They walk at night with their heads under their arms. Or without heads at all. I like reading that kind of book but it doesn't make me afraid at night. I don't believe in these things. They can't be true.

BRIGGS: You may be right. I don't believe in them myself. But a book like this makes you think. I was reading this book on the train. I looked at the people with me and thought: Are these people here alive or dead? How do I know?

NEWTON ( laughing): If a man's dead, he can't come back.

BRIGGS: But can we know this? We can't know the answer to this question until we are dead ourselves.

NEWTON: When something like this happens to me, I'll believe it. But not before.

BRIGGS: I read a story in the newspaper only last month. It was about a shopkeeper. I don't remember the name of the place now. But this shopkeeper died just after the war. He has been dead now for years but people still hear him in his shop. They hear noises and see a light in his shop at night.

NEWTON: But that must be the shopkeeper who lives there now.

BRIGGS : No, it can't be. No one lives there now. People have bought the shop but they've always sold it again quickly because they hear these noises. The old man who lived there always worked late at night. And now he still comes back.

NEWTON: Oh, I don't believe these stories. They write them to make people buy the newspaper.

OLD MAN (speaking for the first time): A lot of people have heard these noises. They have seen the light in the shop with their own eyes.

NEWTON (looking at the OLD MAN): But have you seen him?

The OLD MAN does not answer this question.

OLD MAN: Some of these stories may be true. I remember a story that my father once told me.

BRIGGS: Yes?

OLD MAN (looking at NEWTON): You may not believe it.

NEWTON: I shall not believe it. But I'm ready to hear your story.

BRIGGS: Yes, tell us.
(Continua)

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As 1001 noites - Farruz e sua esposa

Conta-se que certo rei estava sentado um dia no terraço de seu palácio quando viu, no terraço da casa oposta, uma mulher cuja beleza não tinha igual entre as mulheres. O rei perguntou: – A quem pertence essa casa?" Responderam-lhe:
– A teu servidor Farruz, e essa mulher é a sua esposa."
O rei desceu do terraço, embriagado por uma súbita paixão. Chamou Farruz e disse-lhe: – Pega esta carta e vai entregá-la em tal cidade e volta com a resposta.
Farruz pegou a carta e, de volta a casa, colocou-a sob o travesseiro. Pela manhã, despediu-se da mulher e dirigiu-se para a cidade, sem suspeitar das intenções do rei. Assim que o viu partir, o rei disfarçou-se e foi bater na porta da casa de Farruz. A mulher abriu-lhe.
– Vim visitar-te, disse o rei. Ela sorriu e respondeu:
– Refugio-me em Alá desta visita. Pois não vejo nela nada de bom.
Retrucou o rei:
– Sou o amo de teu marido. Parece que não me conheces.
Respondeu ela com determinação:– Com certeza conheço-te. És o soberano de meu marido e meu soberano também. Também entendi a tua manobra, e sei o que queres de mim. E para te provar que compreendo o que te traz, vou recitar para ti estes versos do poeta:

Não trilharei o caminho da fonte
se outros podem colar os lábios na rocha úmida.
Jogarei fora as melhores carnes,
se for dado às moscas partilhá-las comigo.


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Efemérides

07 out 1885: Niels Henrik David Bohr
Físico dinamarquês nascido em Copenhagen. Enquanto trabalhava com Rutherford, em Manchester, criou em 1913 o modelo do átomo de hidrogênio que leva o seu nome. De acordo com esse modelo, o átomo de hidrogênio era formado por um elétron girando, com energia quantizada, em torno de um próton central, numa órbita circular. Em 1922 recebeu o prêmio Nobel de Física em reconhecimento por suas contribuições à Física Atômica. Em 1927, Bohr propôs o princípio da complementaridade para explicar os paradoxos aparentes que surgiam no comportamento onda-partícula das partículas subatômicas. Em 1943 conseguiu fugir de Copenhagen indo à Inglaterra. Mais tarde foi aos Estados Unidos da América, onde colaborou no desenvolvimento da bomba atômica, mas esteve sempre profundamente preocupado com as implicações decorrentes desse desenvolvimento. Faleceu em Copenhagen, em 18 de novembro de 1962.

09 out 1893: Mario de Andrade
Escritor nascido em São Paulo. Desempenhou papel importante no Movimento Modernista de 1922. Talvez sua obra mais famosa seja Macunaíma (1928). Faleceu em São Paulo, em 25 de fevereiro de 1945.

19 out 1913: Vinicius de Moraes
Poeta, músico e dramaturgo nascido no Rio de Janeiro. Entre suas obras, destacam-se "Samba de Orly" e "Garota de Ipanema", em parceria com Antônio Carlos Jobim. Faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de julho de 1980.

23 out 1908: Ilya Mikhaylovich Frank
Físico russo nascido em Leningrado, hoje S. Petersburgo. Juntamente com Pavel A. Cherenkov e Igor Y. Tamm, ganhou o prêmio Nobel de Física de 1958 pela explicação teórica do efeito Cerenkov. Faleceu em Moscou, em 22 de junho de 1990.

25 out 1811: Évariste Galois
Matemático francês nascido em Paris. Tornou-se famoso pelas suas importantes contribuições à teoria dos grupos. Em praticamente uma noite (véspera do estúpido duelo que ceifou sua curtíssima vida), botou no papel sua famosa teoria que resolveu muitos problemas que permaneceram insolúveis por muito tempo. Faleceu em Paris, em 31 de maio de 1832.

26 out 1869: Washington Luís Pereira de Sousa
Nascido em Macaé, RJ, foi presidente da República de 1927 a 1930, quando foi deposto por um golpe de estado militar liderado por Getúlio Vargas. Foi o último presidente de Velha República. Faleceu em São Paulo, em 4 de agosto de 1947, um ano após o seu retorno do exílio, que durou 16 anos.

27 out 1892: Graciliano Ramos
Escritor nascido em Quebrangulo, AL. Autor de vários romances entre os quais Caetés (1933), Vidas secas (1938) e Memórias do cárcere (1953). Estes dois últimos foram adaptados para o cinema. Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de março de 1953.

31 out 1815: Karl Theodor Wilhelm Weierstrass
Matemático alemão nascido em Ostenfelde, considerado um dos fundadores da teoria moderna das funções. Sua preocupação com o rigor matemático pode ser ilustrado pela sua construção de uma função contínua que não tem derivada em nenhum ponto. Muitos de seus estudantes tornaram-se matemáticos criativos,como Sofia Kovalevskaya. Faleceu em Berlim, em 19 de fevereiro de 1897.  


 

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