Valdir Aguilera
 Físico e pesquisador

 

 

Almanaque - Edição 47 - novembro de 2011

Para pensar

O texto apresentado foi retirado de obras do Racionalismo Cristão.

O verdadeiro sábio pensa muito e fala pouco, justamente por sentir imperiosa necessidade de pensar. O mesmo acontece com cientistas, inventores, investigadores, enfim, com os estudiosos em geral. Somente pela meditação constante, habitual, o ser humano é capaz de aumentar seus conhecimentos e enriquecer sua vida interior.

Quando alguém se põe a meditar, concentrado em determinado assunto, estabelece os meios, as condições, o clima espiritual que facilitam, pelas vibrações harmônicas que emite, a ligação às Forças Superiores.

A Força Criadora está presente no Universo, atua em toda parte, penetra todos os corpos, sem deixar um único ponto vazio. O repositório da sabedoria mais alta não está na Terra, como muitos supõem, mas no Espaço, em sua concepção absoluta. Os avançados progressos da tecnologia moderna não existiriam, se muitas frações dessa sabedoria não tivessem sido transmitidas aos seres humanos pela via da intuição.

Nosso planeta, sem que a maioria dos seus habitantes se dê conta dessa grande verdade, continua a receber importantes subsídios dos planos superiores. E eles viriam, ainda em escala maior, se o contingente de seres em condições de receber essas intuições fosse mais elevado.

Entretanto, é indispensável que o ser humano se prepare para essa elevação, eliminando da alma todo sentimento inferior. A calma, a serenidade e a reflexão constituem hábitos altamente saudáveis para o corpo e o espírito.

Humor

Pedro ganhou de João um casal de passarinhos. Levou para casa e os ficou admirando. Em dado momento veio-lhe uma dúvida: qual era o macho? Telefonou para o João:
– Como posso saber qual é o macho e qual a fêmea?
– Muito fácil, Pedro. Pegue umas minhocas do quintal de sua casa e dê para eles. O passarinho macho come apenas minhoca macho e o passarinho fêmea come só minhoca fêmea.




Como saber se um pintinho recém-nascido é macho ou fêmea? Fácil: suspenda-o pelas perninhas. Se ficar nervoso é macho; se ficar nervosa é fêmea.

Passatempo

Venda das vacas

Um fazendeiro vendeu duas vacas por R$ 2.100,00. Com uma delas ele ganhou 10% e com a outra perdeu 10%. No total, porém, ele ganhou 5%. Qual foi o preço de custo original das vacas?

Resposta na próxima edição.

Resposta da edição anterior:
Os nomes são: Ana Gomes; Maria Rodrigues; Joana Silva; e, Catarina Ramos

Melhore seu vocabulário em inglês

O texto a seguir foi composto com base nas 500 palavras mais usadas em inglês. Aproveite para rever seu vocabulário. Coloque o mouse sobre as palavras em vermelho para ver a tradução.

Still with us (parte 2 de 2)

NEWTON
BRIGGS, his friend
An OLD MAN
MANLEY, the owner of the hotel

A room in a small country hotel. There is not much light. NEWTON and BRIGGS have come to stay at the hotel for the night. The OLD MAN is sitting on the other side of the room.

OLD MAN: A young man who lived in this town went to fight in the war. He was in love with a girl and he wanted to marry her before he went away. She loved him but she didn't want to get married until after the war. So he went off and, like many other men, he was killed. His father and mother got a letter one day, telling them the bad news. Then they had to tell the girl. When they got to her home, she was looking very happy. Before they could speak, she said: " Why hasn't he come with you? Is he coming later?" They couldn't understand her. Then she told them. The night before, the young man came to see her. They talked for a long time and then he went away again.

BRIGGS: But the young man was dead.

OLD MAN: Yes, he was dead. He was killed days before. But he came to the girl's house. She saw him and she talked to him. What do you say about that?

NEWTON: I don't believe a word of it! It's only a young girl's story. She was alone when she saw the young man. These stories are all the same. If two people see something …

OLD MAN: That may happen. ( He gets up) But I have to go now.

BRIGGS: Have something to drink before you go.

OLD MAN: No, thank you. I have a lot of work to do in my shop along the road. Good night.

BRIGGS: Good night.

The OLD MAN goes out. The two men sit without speaking. Then MANLEY, the owner of the hotel comes in. He puts on the light.

MANLEY:

Dinner will be ready
in an hour. Can I get anything for you?

BRIGGS: No, thank you. We were just talking.


NEWTON: About dead men who come back. There was an old man here just now who told us a good story.

MANLEY: An old man? Here? But no one has come into the hotel or gone out. I can always hear the noise of the door.

BRIGGS: But he left just before you came into the room.

MANLEY: No, no, I was just outside the door.

NEWTON: But we saw him, Mr. Manley.

MANLEY: What did he look like?

NEWTON: We did not see him very well. The light wasn't on.

BRIGGS: He has a shop, he said, Along the road.

MANLEY: But there isn't a shop near here. There was a shop but no one lives there now. Oh! An old man, did you say? (Mr. MANLEY’s face becomes very white. He sits down.) Oh no, he can't come here! He has never come here before.

NEWTON: What's the matter, Mr. Manley?

BRIGGS: Why can't he come here? Who is he?

MANLEY: I don't believe it. I've never believed those stories about him.

NEWTON: What stories?

MANLEY: He comes back to work in his shop at night, people say. No, no, it can't be true.

BRIGGS: Is he the shopkeeper who …?

MANLEY: Oh, you've heard about him, have you?

NEWTON: He had work to do. He told us that.

BRIGG and NEWTON look at each other.

MANLEY: You mustn't tell anyone about this. If people hear about it, they will not come to my hotel any more. You can stay here without paying for the room. But please don't tell anyone.

BRIGGS and NEWTON get up.

MANLEY: I'll give you a good dinner too. All for nothing.

BRIGGS: Er, thank you, Mr. Manley. I've just remembered. I have to go back to London tonight. At once.

NEWTON: Yes, it's very kind of you, Mr. Manley. I have to go too. We'll get something to eat on the train. Good night.

They go out, leaving MANLEY alone.


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As 1001 noites - A história esplêndida do Príncipe Diamante

Conta-se, nos livros dos sábios, poetas e outros homens superiores, que viveu outrora um rei magnífico que era acompanhado a cada passo pela felicidade e a boa fortuna. Sua justiça era mais rigorosa que a de Kisra Anuchiruan, e sua generosidade, mais liberal que a de Hatim Tay. Louvado seja Aquele que dotou a terra de alguns homens excepcionais, assim como colocou o sol no firmamento, deu beleza às mulheres e rosas à primavera. Esse rei era chamado Chams Xá e tinha um filho cujos encantos ultrapassavam o esplendor das estrelas quando brilham sobre o mar. Seu nome era Almás, Diamante. Um dia, Diamante disse ao pai:

– A minha alma está triste e cansada da cidade. Preciso ir caçar, senão sou capaz de rasgar as vestes e de cometer alguma loucura.

Como amava o filho, o pai deu as ordens necessárias, e os falcoeiros prepararam os falcões, os palafreneiros arrearam os cavalos, e o príncipe Diamante encabeçou assim uma brilhante comitiva a caminho dos lugares de caça.

Chegaram ao sopé de uma montanha tão alta que seu cume perfurava o céu. Lá viram uma nascente e um gamo bebendo nesta nascente. Diamante, encantado com esse quadro, mandou parar os cavaleiros e se lançou sozinho no rasto do belo animal. Mas o gamo fugiu com a velocidade de uma flecha. Diamante seguiu-o através de planícies e montanhas até que o cavalo, espumante e sem fôlego, parou num deserto onde não havia traço de seres humanos, e só se sentia a presença do Invisível. Como o gamo havia desaparecido atrás de uma duna de areia, Diamante escalou a duna e, chegando ao cume, avistou um oásis verdejante entrecortado de regatos e ornado de flores vermelhas e brancas que pareciam refletir a penumbra do crepúsculo e a tímida clareza da aurora. Diamante desceu até o oásis e lá, ao abrigo de uma árvore centenária, deparou com um trono solitário. Um rei velho coroado mas descalço, ocupava o trono. Cumprimentaram-se, e o príncipe perguntou ao rei o que o levara a refugiar-se naquele lugar desolado. O rei contou-lhe sua espantosa história:
"Saberás, ó belo adolescente, que antes de vir para esta ilhota no meio do deserto, eu reinava sobre as terras de Babil. Alá tinha-me outorgado sete filhos varões. Tudo no meu reino corria na paz e na prosperidade até que, um dia, meu filho mais velho soube por um caravaneiro que, nas terras distantes de Sim e Massim, havia uma princesa tão bela que sua aparição escurecia a face da lua cheia. Chamava-se Mohra. Soubemos também pelo caravaneiro que essa beleza acabava de chegar à primavera de sua exuberância, e as abelhas começavam a enxamear em volta dela. Ela, porém, tinha idealizado um quebra-cabeça, e todo pretendente devia comprometer-se a resolver o enigma ou deixar-se degolar. A pergunta era: `Que relação existe entre a pinha do pinheiro e a pinha do cipreste?' Quando eu soube dessa condição, quis invadir o reino de Tamuz e raptar a princesa. Mas meu filho opôs-se, dizendo: `Meu pai, não é digno de nós arrancar pela força o que não podemos conseguir pelo mérito.' Compreendi então que ninguém consegue apagar uma palavra sequer do livro do destino.   
   Princesa Mohra
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Efemérides

05 nov 1849: Rui Barbosa
Jurista brasileiro, também conhecido como a "Águia de Haia", nascido em Salvador. Foi, também, diplomata, filólogo, escritor, político e orador. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras, da qual foi presidente de 1908 a 1919. Talvez sua obra mais conhecida seja o discurso Oração aos moços, preparado para a turma de 1920 na Faculdade de Direito de São Paulo. Não pôde proferi-lo pessoalmente por razões de saúde. Faleceu em Petrópolis, em 01 de março de 1923.

07 nov 1867: Marie Curie (Marja Sklodowska)
Física francesa, nascida em Varsóvia (Polônia). Seu nome de solteira era Marja Sklodowska. Juntamente com seu marido, Pierre Curie, foi uma das pioneiras na pesquisa da radioatividade. Descobriu os elementos radiativos polônio e rádio. Por isso, os Curie compartilharam o prêmio Nobel de Física com A. H. Becquerel. Após a morte de seu marido, Marie Curie continuou a pesquisar as propriedades químicas e aplicações médicas do rádio. Foi agraciada com o prêmio Nobel de Química em 1911. Faleceu em Sallanches, em 4 de julho de 1934, vítima de leucemia, indubitavelmente causada pela radioatividade dos materiais com que trabalhou intensamente. Seu marido Pierre e cunhado Jacques descobriram o efeito piezoelétrico. Sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie também foi uma física notável.

07 nov 1878: Lise Meitner
Física austríaca, nascida em Viena. Bombardeando urânio com nêutrons, ela e seu sobrinho Otto Robert Frisch interpretaram corretamente os resultados obtidos como evidências de fissão nuclear e previram as reações nucleares em cadeia. Ela faleceu em Cambridge, em 27 de outubro de 1968.

19 nov 1892: Antonio Cottas
Português nascido em Sirvuzelo – Monte Alegre. Imigrou para o Brasil em 1905 e logo se revelou homem de grande visão para negócios. Tornou-se cidadão brasileiro em 8 de agosto de 1939. Sua obra mais importante foi consolidar o Racionalismo Cristão, do qual foi presidente por quase 60 anos, sucedendo a Luiz de Mattos, o fundador dessa Doutrina. Faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de junho de 1983.


 

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