Almanaque - Edição 51 - março de 2012
Para pensar
Nesta seção do Almanaque, apresentamos textos retirados de obras do Racionalismo Cristão
e outras de pesquisadores atuais e do passado.
Conhecimentos via intuição
A Força Criadora está presente no Universo, atua em toda parte, penetra todos os corpos, sem
deixar um único ponto vazio. O repositório da sabedoria mais alta não está na Terra, como
muitos supõem, mas no Espaço, em sua concepção absoluta. Os avançados progressos da tecnologia
moderna não existiriam, se muitas frações dessa sabedoria não tivessem sido transmitidas
aos seres humanos pela via da intuição.
Nosso planeta, sem que a maioria dos seus habitantes se dê conta dessa grande verdade, continua
a receber importantes subsídios dos planos superiores. E eles viriam, ainda em escala maior, se
o contingente de seres em condições de receber essas intuições fosse mais elevado.
Entretanto, é indispensável que o ser humano se prepare para essa elevação, eliminando da alma
todo sentimento inferior. A calma, a serenidade e a reflexão constituem hábitos altamente saudáveis
para o corpo e o espírito.
O mundo, onde quer que o indivíduo se encontre, reclama sua presença, para fazê-lo participar dos
acontecimentos que a todos envolvem.
Como peças indispensáveis de um conjunto, como componentes da Inteligência Universal, não nos cabe
fugir às responsabilidades e aos deveres que a vida impõe a cada um, ainda mesmo que não nos sejam
agradáveis.
Sempre que nos encontrarmos, por qualquer motivo, em posição desfavorável, saibamos cumprir, com
ânimo e bravura, a parte que nos toca nos deveres, imprimindo aos nossos atos e às nossas ações a
maior parcela de dignidade.
Passatempo
O Sr. e Sra. Ferreira e seus dois filhos formam uma família brasileira típica. De acordo
com um dos seus vizinhos:
1. Jorge e Dora são parentes consanguíneos.
2. Haroldo é mais velho do que Jorge.
3. Vera é mais nova do que Haroldo.
4. Vera é mais velha do que Dora.
Se duas e somente duas das afirmações acima são verdadeiras, qual é o primeiro nome
de cada membro da família Ferreira
Respostas na próxima edição.
Resposta da edição anterior:
1. A mãe de Marta teve quatro filhos. O primeiro chamou-se Primavera,
o segundo, Verão e
o terceiro Outono. Qual o nome do quarto?
Resp.: Marta.
2. Você tem diante de si 10 conjuntos de 10 moedas cada. Você sabe quanto as moedas devem pesar.
Sabe, também, que cada uma das 10 moedas de um dos conjuntos pesa 1 grama a menos do que deveria
e que todas as demais dos outros conjuntos têm o peso correto. Dispondo de uma balança digital
precisa, determine qual é o conjunto das moedas que pesam menos.
Resp.: Coloque na balança seis moedas: uma do primeiro conjunto, duas do segundo e
três do terceiro, e anote o peso indicado pela balança. Como um dos conjuntos é formado com
moedas que pesam uma grama a menos, se a diferença notada for de uma, de duas ou de três gramas,
o conjunto buscado será o primeiro, o segundo ou o terceiro, respectivamente.
Humor
Na sala de aula
O professor explicando o que significa ser um ladrão:
– Joãozinho, imagine que eu enfie a mão no seu bolso e retire uma nota
de 100 reais. O que eu seria?
– Um mágico. |
|
– Mariazinha, me diga 3 partes do corpo que comecem com a letra D.
– Hummmm.... Dedo, Dente... e huummm... Dentina!
– Muito bem, vai levar uma nota que começa com D também!
– Dez! Oba!
E virando-se para o Joãozinho:
– Joãozinho, agora me diga 3 partes do corpo que comecem com a letra Z.
– Zóio, Zouvido e Zoreia, fessora!
– Vai levar uma nota que começa com Z também!
– Um zoito? Oba! |
|
|
Melhore seu vocabulário em inglês
O texto a seguir foi composto com base nas 500 palavras mais usadas em inglês. Aproveite
para rever seu vocabulário. Coloque o mouse sobre as palavras em
vermelho para ver a tradução.
Richard, the writer
RICHARD worked in a bank but, like many young men, he did not like his work.
"This isn't the kind of life for
me," he often said to his friends in the bank." I want to be a writer. I can't write books about life in a bank, can I? I must see life. I must go to other countries and meet the people of those places. Then I'll be able to write books about them. Everyone will read
my books and when they see me in the street, they'll say: 'Look, that's Richard King, the well known writer!' "
His friends in the bank called him this too: Richard the writer. It made everyone
laugh, except Richard. It made him a little angry.
"I must write a book," he said to himself. "I must, I must, I must! If I don't write a book, they'll laugh at me all my life."
Richard's father and mother were dead so he lived by himself in a small hotel near the station. He liked it there. His room was small but it was clean and the food was
good. But most of all he liked it because there were a lot of new faces to see every day. People were always coming and going. He met many of these people when he had his dinner in the hotel at night.
He always ate at the same table near the
window. From there he could see everyone in the room. When the hotel was
full, the owner put someone at Richard's table. Richard liked that very much. He was not a good talker himself but he liked to hear other people talk. In this way he got to know a lot of things about people. He made a note of these things in a book that he kept in his room. Before he went to sleep at night he always wrote these notes in his book.
"This is the way to become a writer," he told himself. "A writer has to keep notes. One day I may be able to write a book about these people who come to the hotel. Who
nows?"
Then a great thing happened to Richard. One night when the hotel was full, a man came to sit at his table. As they had dinner, the man talked
about many things. He talked a lot about the places that he knew. At first he did not talk much about himself. Richard did not talk much at all. But he asked a lot of questions. He looked at the man's face with care. He wanted to make notes about him
in his notebook. "Big head, very large ears.
I'll make a note of all this," he said to himself.
After dinner, they had one or two drinks and Richard began to talk too. He told the man about his
troubles.
"I work in a bank," said Richard, "but I am not happy there."
"In a bank?" said the man. "But that's a good place to work, isn't it?
They pay you well."
"Yes, I'm well paid," said Richard. "But I don't like my work at all. I want to be a writer."
"Oh, I may be able to help you," said the man. "You see,
I happen to be a writer."
Richard nearly jumped off his
chair when he heard that. "At last," he thought, "I've met a writer!"
"Yes," the man said, "I've written many books. But I haven't made much money, I'm afraid. I'm still a poor man."
"But does that matter?" asked
Richard. "People read your books. They know you."
"Oh, yes," said the man sadly. "People
know me."
(Continua na próxima edição.)
Para mais histórias em inglês, acesse a Biblioteca clicando AQUI.
Os doze trabalhos de Hércules
01 - O leão da Nemeia
1. Hércules
Na Grécia Antiga o grande herói nacional foi Héracles, ou Hércules, como se chamou depois. Era o maior
de todos e ser o maior de todos na Grécia daquele tempo equivale a ser o maior do mundo. Por isso até
hoje vive Hércules em nossa imaginação. A cada momento, na conversa comum a ele nos referimos, à sua
imensa força ou às suas façanhas lendárias. Dele nasceu uma palavra muito popular em todas as línguas, o
adjetivo "hercúleo", com a significação de extraordinariamente forte. A principal característica de
Hércules estava em ser extremamente forte, extremamente bruto, mas dotado de um grande coração. No calor
das façanhas muitas vezes matava culpados e inocentes - e depois chorava arrependido. Disse Anatole
France: "Havia em Hércules uma doçura singular. Depois de em seus acessos de cólera golpear culpados
e inocentes, fortes e fracos, Hércules caía em si e chorava. E talvez até tivesse dó dos monstros que andou
destruindo por amor aos homens: a pobre Hidra de Lerna, o pobre Minotauro, o famoso leão do qual tirou
a pele para transformá-la em peliça. Mais de uma vez, ao fim dum daqueles feitos, olhou horrorizado para a
clava suja de sangue... Era robustíssimo de corpo e mole de coração." Coitado! Tinha coração de banana...
Esta conversa ocorria no Sítio do Picapau Amarelo, entre a boa Dona Benta e seu neto Pedrinho. E o assunto
recaira em Hércules porque o garoto estivera a recordar passagens das suas aventuras na Grécia Heróica, como
vem contado no O Minotauro.
– E se voltarmos para lá? - exclamou Pedrinho. - Aquela Grécia não me sai da cabeça, vovó...
– Para que, meu filho?
– Para assistirmos às outras façanhas de Hércules. Só vimos uma: a destruição da Hidra de Lerna. São doze...
Dona Benta fez ver que o fato de terem saído incólumes da luta entre Hércules e a hidra fora um verdadeiro
milagre, sendo impossível que tal milagre se repetisse nas outras façanhas.
– Eu quase morri de medo - disse a boa velhinha - quando, lá na casa de Péricles, em Atenas,
tive comunicação de que você, Emília e o Visconde estavam assistindo a essa luta de Hércules com a
tal serpente de sete cabeças...
– Nove - corrigiu Pedrinho. Oito mortais e uma imortal.
– Ou isso. Quase morri de medo, porque bastava que uma simples gota do sangue da hidra espirrasse
em vocês para irem todos para o beleléu.
Pedrinho danava com aqueles medos da vovó. Sempre que ele sugeria alguma aventura nova, lá vinha ela com
o tal medo e a tal pontada no coração. Resultado: ele metia-se nas aventuras do mesmo modo, mas escondido,
sem licença dela.
– Os velhos não entendem os novos - dizia Pedrinho. Querem nos governar, querem nos obrigar a fazer
exatinho o que eles fazem. Esquecem-se de que se fosse assim, o mundo parava - não havia nada novo... E note-se
que vovó não é como as outras velhas. No começo não quer, e opõe-se; mas se realizamos às escondidas alguma
aventura, assim que vovó sabe faz uma cara de espanto e de zanga, mas esquece logo a zanga e gosta, e às vezes
ainda fica mais entusiasmada do que nós mesmos.
E Narizinho acrescentou:
– Vovó diz que não, só por dizer, porque o tal 'não' sai da boca dos velhos por força do hábito. Mas
o 'não' de vovó quer quase sempre dizer 'sim'.
Dona Benta opôs-se a que Pedrinho voltasse à Grécia para tomar parte nas onze façanhas do grande herói, mas
opôs-se dum modo que era o mesmo que dizer: "Vá, mas escondido de mim..." e Pedrinho exultou.
– Falei com vovó - foi ele correndo dizer a Narizinho - e ela veio com aquele "não" de sempre, que
nós traduzimos por "sim." Vou mandar o Visconde fabricar o pó de pirlimpimpim necessário. Volto lá com o
Visconde e a Emília...
– E eu? Fico chupando no dedo?
– Ah, você não pode ir, Narizinho. Vovó não anda boa do reumatismo, tem necessidade de um de
nós sempre junto dela.
2. Preparativos
Pedrinho explicou ao Visconde os seus planos de nova viagem pelos tempos heróicos da Grécia Antiga.
– Vamos nós três, eu, você e Emília.
– Emília já sabe do projeto?
– Já, e está atropelando tia Nastácia para que lhe arrume uma canastrinha nova. Diz que desta
vez vai completar o seu museu com mil coisas gregas.
O Visconde suspirou. Sempre que Emília se lembrava de viajar com canastra, era ele o encarregado de tudo: de
carregá-la às costas, de vigiá-la. E se desaparecia qualquer coisa, lá vinha ela com a terrível ameaça
de "depená-lo", isto é, arrancar-lhe as pernas e os braços.
– Que quantidade de pó quer? - indagou o Visconde.
– Aí um canudo bem cheio.
O pó de pirlimpimpim era conduzido num canudinho de taquara-do-reino, bem atado à sua cintura. Ele tomava
todas as precauções para não perder o precioso canudo, pois do contrário não poderia voltar nunca mais. Mas
como em aventuras arrojadas a gente tem de contar com tudo, o Visconde sugeriu uma ideia ditada pela
prudência.
– O melhor é levarmos três canudos, um com você, outro comigo e outro com a Emília. Desse modo
ficaremos três vezes mais garantidos.
Emília, na cozinha, atropelava tia Nastácia. Quero uma canastrinha nova e maior, onde caiba muita coisa. A
negra, entretida em fritar uns lambaris, resmungava:
– Pra que isso agora? Estou cansada de fazer coisas para você, Emília. Ora é isto, ora é
aquilo. Canastra agora!... Não serve mais a última que fiz?
– Muito pequena. Quero uma, o dobro.
– E pra quê? Que tanta coisa tem para guardar? - e largando da colher espiou bem dentro dos olhos
da ex-boneca. Hum! ... Estou cheirando reinação nova... Esses olhinhos não negam. Que vai fazer?
– Nada - respondeu Emília com a maior inocência. Só que tenho muitas coisas a guardar e a canastrinha velha
já está cheia.
– Eu sei, eu sei... - resmungou a preta. Pra mim, é reinação nova. Onde é? Vá - diga...
Emília começou a inventar uma mentira bem arranjada demais. Todas as mentiras da Emília eram assim: tão bem
arrumadinhas que todos logo desconfiavam. A negra não acreditou em coisa nenhuma; mas, para se ver livre
da atropeladeira, disse:
– Está bom. Faço, sim. Que remédio? Você quando quer uma coisa fica pior que carrapato... - e à noite,
no serão, fez a canastra nova do tamanho que a atropeladeira queria. Dona Benta apareceu e viu a negra
entretida naquilo.
– Hum!... Canastrinha nova... Isso é sinal de Grécia. Pedrinho está com saudades de mais
aventuras por lá.
– E Sinhá deixa? - disse Nastácia, lembrando-se das aflições passadas no labirinto de Creta, quando
andou às voltas com o horrendo Minotauro.
– Eu já disse que não - respondeu a boa velha - mas Pedrinho não acredita nos meus "nãos." Eles
querem acompanhar Hércules em seus outros trabalhos...
– Credo! - exclamou a preta, sem saber que "trabalhos" eram aqueles
E Narizinho veio pedir à vovó que falasse de Hércules. Dona Benta falou.
– Ah, minha filha, que maravilhoso herói foi esse massa bruta! Era filho de Zeus, o grande deus
lá dos gregos, e de Alcmena, a mulher mais bela da época, grande como uma estátua, forte, imponente. Mas
Zeus era casado com a deusa Hera, a qual, enciumadíssima com aquele filho de seu esposo na Terra, jurou
persegui-lo sem cessar. E assim foi. A vida do pobre Hércules tornou-se um puro tormento, tais e tais armadilhas
lhe armava a deusa. Mas era defendido por Zeus. Hera armava as armadilhas e Zeus as desarmava - e assim foi até o
fim.
– Que fim? - quis saber a menina.
– O triste fim que Hércules teve, coitado, um herói tão bom...
– Conte o fim de Hércules, vovó.
D. Benta contou que depois duma infinidade de aventuras, entre as quais os famosos Doze Trabalhos, Hércules
casou-se com Dejanira, a quem amava muito. Mas um dia, numa das suas expedições, foi dar nas terras do
centauro Nesso. Hércules já se havia batido contra os centauros do antro de Folo e matara-os a todos, menos
a esse Nesso, que fugira. Parece que Hércules não reconheceu nessa ocasião o seu velho inimigo, pois
tendo de atravessar um rio a nado, pediu a Nesso que passasse Dejanira. Daí lhe veio a desgraça. Nesso,
no meio do rio com a esposa de Hércules ao ombro, teve a idéia de dar-lhe um beijo à força. Lá da margem
Hércules viu tudo e, tomando uma flecha, zás, espetou-a no coração do centauro. Era ferida mortal. Nesso
ia morrer, mas antes disso teve tempo de dar a Dejanira um filtro potentíssimo. Quem pusesse no corpo
uma peça qualquer do vestuário respingada com esse filtro envenenarse-ia e morreria a pior das
mortes. Dejanira guardou o filtro e alcançou a nado a margem onde Hércules a esperava.
– E o centauro?
– Esse morreu na água e lá se foi boiando...Tempos depois Hércules se meteu em nova aventura, na
qual salvou uma linda moça de nome Iole, levando-a consigo à Ilha de Eubéia, onde havia um altar a Zeus. Lá,
querendo oferecer um sacrifício a Zeus, mandou um mensageiro à sua casa em Traquis, buscar uma
túnica. Chamava-se Licas, esse mensageiro. Era um abelhudo. Em vez de limitar-se a cumprir a missão, contou
a Dejanira toda a aventura e falou da maravilhosa beleza de Iole, que Hércules salvara e levara para
Eubéia. Uma feroz onda de ciúme encheu o coração de Dejanira, fazendo-a lembrar-se do venenoso filtro
de Nesso. E sabe o que fez? Entregou ao mensageiro a túnica que Hércules mandara buscar, mas toda
borrifada com o tal filtro...
– Malvada! - exclamou a menina.
– Ao receber a túnica, o pobre Hércules vestiu-a descuidosamente e foi ao altar fazer o sacrifício
a Zeus. Lá chegando, começou a sentir no corpo uma dor horrenda como se tivesse vestido uma túnica feita de chamas implacáveis. E morreu torrado.
– Malvada! - repetiu Narizinho, mas Dona Benta explicou que a intenção de Dejanira não fora
aquela. Nunca imaginou que a túnica fosse vestida pelo herói; julgou que era destinada à linda Iole; de modo
que ao saber do acontecido, desesperou-se e correu a enforcar-se numa árvore.
3. Perto da Neméia
No terceiro dia pela manhã já tudo estava pronto para a partida. Pedrinho deu uma pitada de pó a cada um e contou:
– Um... dois e... TRÊS! Na voz de Três, todos levaram ao nariz as pitadinhas e aspiraram-nas a um
tempo. Sobreveio o fiun e pronto. Instantes depois Pedrinho, o Visconde e Emília acordavam na Grécia Heróica, nas
proximidades da Neméia. Era para onde haviam calculado o pó, pois a primeira façanha de Hércules ia ser a luta do
herói contra o leão da lua que havia caído lá. O pó de pirlimpimpim causava uma total perda dos sentidos, e
depois do desmaio vinha uma tontura da qual os viajantes saíam lentamente. Quem primeiro falou foi Emília:
– Estou começando a ver a Grécia, mas tudo muito atrapalhado ainda... Parece que descemos num pomar...
Para ler a história completa clique AQUI.
Efemérides
03 mar 1845: Georg Ferdinand Ludwig Philipp Cantor
Matemático russo, nascido em São Petersburg. Fundador da Teoria dos Conjuntos. Introduziu o conceito de números transfinitos. Faleceu em Halle, Alemanha, em 6 de janeiro de 1918.
14 mar 1847: Castro Alves
Poeta brasileiro nascido em Curralinho-BA (hoje Castro Alves). Considerado um dos mais expressivos representantes do Romantismo brasileiro, ao lado de Gonçalves Dias. Seu livro Espumas flutuantes (disponível na Biblioteca deste site) consagrou-o para sempre. Seus poemas são lidos e admirados ainda hoje, especialmente aqueles em que denuncia a iniquidade da escravidão. Faleceu em Salvador-BA, em 6 de julho de 1871.
14 mar 1879: Albert Einstein
Físico alemão, nascido em Ulm. Considerado um dos gênios do século e mais conhecido pela sua Teoria da Relatividade Restrita. Criou também a Teoria da Relatividade Geral, ou mais apropriadamente, Teoria da Gravitação. Entretanto, o prêmio Nobel de Física que ganhou foi em razão da explicação que deu do efeito fotoelétrico e, genericamente, por seus trabalhos em Física Teórica. A partir de 1933, passou a residir em Princeton, Nova Jersey, onde trabalhou pelo resto de sua vida dedicando-se, principalmente, a encontrar uma teoria de unificação das leis físicas. Nunca aceitou a interpretação estatística da Mecânica Quântica. Neste sentido, é sua a famosa frase: "Por acaso Deus joga dados?" Quando visitou o Brasil, teria dito que é impossível citar os maiores físicos teóricos do mundo sem incluir Mario Schenberg. Faleceu em Princeton, em 18 de abril de 1955.
16 mar 1825: Camilo Castelo Branco
Escritor português, nascido em Lisboa. Foi uma das maiores figuras literárias de Portugal do século 19. Suas
numerosas obras literárias incluem desde melodramas românticos até trabalhos que seguem a estética realista. Um dos maiores conhecedores do idioma português. Seu romance Amor de perdição está disponível na Biblioteca deste site. Faleceu em Seide, em 1 de junho de 1890.
21 mar 1768: Jean-Baptiste-Joseph Fourier
Matemático francês, nascido em Auxerre. Também egiptologista. Teve grande influência no desenvolvimento da física matemática em consequência do seu livro Théorie analytique de la chaleur, publicado em 1822. Contribuiu significativamente para o desenvolvimento da teoria das funções de uma variável real. Faleceu em Paris, em 16 de maio de 1830.
23 mar 1749: Pierre-Simon de Laplace
Matemático, astrônomo e físico francês, nascido em Beaumont-en-Auge. Seus trabalhos mais notáveis foram sobre Mecânica Celeste e Teoria Analítica das Probabilidades. Faleceu em Paris, em 5 de março de 1827.
23 mar 1882: (Amalie) Emmy Noether
Matemática alemã, nascida em Erlangen. Por suas importantes contribuições para o desenvolvimento da Álgebra Superior foi reconhecida como a algebrista mais criativa dos tempos modernos. Faleceu em Bryn Mawr, E.U.A., em 14 de abril de 1935.
27 mar 1845: Wilhelm Conrad Roentgen
Físico prussiano, nascido em Lennep. Por sua descoberta dos raios X, recebeu o primeiro prêmio Nobel de Física, em 1901. Faleceu em Munique, em 10 de fevereiro de 1923.
31 mar 1596: René Descartes
Matemático e filósofo francês, nascido em La Haye. Tem sido considerado o pai da filosofia
moderna. Sua obra mais conhecida talvez seja o Discurso do método (disponível na Biblioteca deste site), onde aparece a famosa afirmação "Penso, logo existo". Faleceu em Estocolmo,
em 1 de fevereiro de 1650.
31 mar 1906: Shin'ichiro Tomonaga
Físico japonês, nascido em Kyoto. Juntamente com Feynman e Schwinger, recebeu, em 1965, o prêmio Nobel de Física, pelos trabalhos que conduziram ao casamento (consistência) da Eletrodinâmica Quântica com a Teoria da Relatividade Restrita. Faleceu em Tokio, em 8 de julho de 1979.
Desta edição para o Almanaque
Copyright©2008 valdiraguilera.net. All
Rights Reserved |
|