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Valdir Aguilera
 Físico e pesquisador

 

 

Almanaque - Edição 58 - outubro de 2012

Para pensar e praticar

Nesta seção do Almanaque, apresentamos textos retirados de obras do Racionalismo Cristão e outras de pesquisadores atuais e do passado.

Livre-arbítrio

É, pois, do máximo interesse humano o conhecimento da responsabilidade que cada ser tem no governo da sua faculdade arbitral. Essa responsabilidade faz parte integrante da vida sendo, por isso, irrecusável e intransferível. É inútil negá-la, como é inútil a tentativa de escapar às suas consequências. O perdão para crimes, falcatruas e prevaricações não tem qualquer sentido na vida espiritual.

O erro precisa ser conhecido para poder ser evitado. São incalculáveis os males resultantes do desconhecimento do que representa o livre-arbítrio na existência humana, pois, com essa faculdade bem conduzida, não haveria tantas encarnações mal aproveitadas.

Grande parte da humanidade pouco sabe a respeito do livre-arbítrio.

Muitas pessoas acreditam que a vida se limita a uma única passagem por este planeta e por isso agem de maneira inconsequente, o que contribui para a perda preciosa das oportunidades que este mundo-escola oferece para a evolução espiritual. Quando se decidirá a humanidade despertar para a realidade da vida? Quando se sentirá com forças para romper os elos das ultrapassadas correntes de pensamento que dificultam o progresso espiritual? É longa, sem dúvida, a jornada do espírito pela Terra, em sucessivas etapas. Todas elas, porém, poderão ser galgadas sem repetições, se os princípios racionalistas cristãos forem rigorosamente observados, e deles faz parte destacada o bom uso do livre-arbítrio.

RACIONALISMO CRISTÃO, 44ª ed., 2010, p.

Passatempo

Quais as idades?

Ao perguntar suas idades, três jovens responderam:

Gisele: Tenho 22 anos; sou dois anos mais nova que Helena; sou um ano mais velha do que Maria.

Helena: Não sou a mais jovem; a diferença de idade entre Maria e eu é de três anos; Maria tem 25 anos.

Maria: Sou mais jovem do que Gisele; Gisele tem 23 anos; Helena é três anos mais velha do que Gisele.

As três jovens não foram totalmente honestas em suas respostas. Sabendo que apenas duas das três afirmações são verdadeiras, qual a idade de cada uma?

Respostas na próxima edição.

Resposta da edição anterior:

Renato foi o assasino.

Humor

– Você falou comigo?
– Falei sim. Sou um professor e uma bruxa malvada me transformou num sapo. Se você me beijar, o encanto desaparece e me casarei com você.
– Espera um pouco, vou buscar uma caixa.
– Não precisa, não. Você me beija aqui mesmo e nos casaremos.
– Com você em uma caixa, vou ganhar
muito mais dinheiro com um sapo que fala do que com um professor.



– Vo, vo, você, po-po-deria me di-di-zer onde há u-u-ma esco-co-la para ga-ga-go?
– Sinto muito. Não sei lhe informar. Mas você não precisa de uma escola, não. Já está gaguejando direitinho.

Melhore seu vocabulário em inglês

O texto a seguir foi composto com base nas 500 palavras mais usadas em inglês. Aproveite para rever seu vocabulário. Coloque o mouse sobre as palavras em vermelho para ver a tradução.

Clever Asin

Anne Ingram

Parte 1 de 2

King Bato of Bukidnon had a large palace. There were beautiful grounds all around it. In the grounds, there were many gardens and lakes.
The king had many servants. Some servants picked up the leaves in the palace grounds. Some servants cooked big meals for celebrations at the palace. And some servants cleaned the floors and stairs and rooms in the palace. Everyone was busy!
A young man called Asin was one of King Bato's servants. He was a very clever young man. He was clever and quick. He often found the answer to a problem before anyone else. Yes, Asin was clever. But he wanted everyone to know about it.
“Give me something important to do,” he said to the other servants. “I am very clever. I want to do important work.”
Be quiet, Asin,” the other servants told him. “You haven't been the king's servant for very long. You can't do important work.” And they gave him easy, boring things to do.
I will make them understand,” Asin said to himself. “I will show them how clever I am!”
Asin went to the palace kitchens. He spoke to the servants who were cooking the food.
“How many people are coming for the meal tonight?” he asked them.
They told him.
“You will need one hundred and twenty plates, twenty chickens and four pigs,” said Asin. “And rice. You will need…”
“We know how to cook a meal,” the cooks said. “We've done it before. Go away, Asin!”
So Asin went to see some other servants. They were making mats for the floors of the palace. Asin started to tell them how to make mats.
“Be quiet, Asin!” the servants said. “We know how to make mats. We've been making mats for years. Go away!”

One day, King Bato heard about Asin. All the servants were talking about him.
“I'll give him something very difficult to do!” thought the king. “I'll stop him making all the other servants angry.”
The king called Asin, and the young man went to see him immediately.
“I will show the king how clever I am!” thought Asin.
“We will see how clever he is!” thought the king.
King Bato looked at Asin and asked, “Are you clever, Asin?”
“Yes, sir,” said Asin. “I am very clever.”
The king smiled.
“Then I have a problem for you,” he said.
The king called another servant and he pointed to Asin.
“Give this young man a chicken,” he said.
Quickly, the servant brought a chicken and he gave to Asin. The chicken was making a loud noise.
Kill this chicken, Asin,” said the king. “Then make fifty meals with it. Fifty different meals!”
Asin held the noisy bird and he looked at it.
“I've never killed anything before,” he thought. But he did not tell the king about that. He took a small metal nail from his pocket.
“Sir, this is an easy problem,” he said. “But first, you must make a cooking pot and a knife from this nail.”
The king looked at the nail. He did not know what to do.
“I'm busy now. Come and see me again tomorrow, Asin,” he said.
The next day, Asin went back to the palace.
(Continua na próxima edição.)

Para mais histórias, acesse a Biblioteca clicando AQUI.

Os doze trabalhos de Hércules
08 - Os cavalos de Diómedes


Monteiro Lobato

Os cavalos de Diómedes

Pedrinho não estava entendendo a Hélade. — Mas afinal de contas — disse ele — isto aqui me parece mais uma salada de pequenos países do que um país só. Explique-me esta Hélade, Minervino.
O mensageiro de Palas explicou que o que chamavam Hélade não passava dum cacho de paisezinhos independentes, mas com a mesma língua e os mesmos deuses. Havia a Lacônia, a Messênia, a Argólida, a Fócida, a Tessália, a Magnésia...
— Chega! — berrou Emília. — Pare na Magnésia, se não é capaz de vir também o Bicarbonato...
— E é para um desses cocos do grande cacho helênico que vamos indo — continuou o mensageiro. — Vamos indo para a Trácia.
Sim, era para a Trácia que se iam encaminhando Hércules e seu bando, acompanhados do precioso Minervino. E Hércules ia para a Trácia porque era lá que ficava o reino dos bistônios, então governado por um rei de nome Diómedes, dono dos tais cavalos que comiam gente. Pedrinho havia observado que no mundo moderno os eqüinos eram todos herbívoros; carnívoro não existia nenhum. Mas numa Grécia em que havia de tudo, nada mais natural que também houvesse cavalos antropófagos.
— Eles não haviam nascido antropófagos — explicou Minervino. — Mas como Diómedes, em vez de capim ou aveia, só dava carne humana, foram mudando de gênio, tornando-se ferozes e por fim viraram uns horríveis monstros. Diómedes os alimenta com os náufragos que dão à praia — os náufragos estrangeiros; aos nacionais ele perdoa.
— Malvado! — exclamou Emília. — Por isso é que eu sou democrática. Isso de reis e tiranos é uma desgraça. Tratam os súditos do mesmo modo que os deuses do Olimpo tratam os homens.
Minervino aconselhou-a a não falar assim dos deuses, porque os deuses tudo viam e ouviam e eram muito vingativos. E a propósito contou uma conversa recentemente ouvida no Olimpo.
— Estava Hera falando em voz baixa com Zeus, o seu divino esposo. Dei um jeitinho e pude pescar um trecho...
Emília interrompeu-o:
— Mas então você mora no Olimpo, Minervino?
— Não; mas como estou trabalhando para a minha deusa Palas, volta e meia dou um pulo até lá para dar conta dos meus trabalhos e receber ordens. Foi numa dessas vezes que ouvi a tal conversa. Não sei se devo contar...

Para ler a história completa clique AQUI.
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Cantinho infanto-juvenil
Esta seção do Almanaque é dedicada a crianças e jovens. Nesta edição oferecemos uma atividade com experiências que podem ser feitas em casa. Aguardamos sua avaliação e sugestões enviando um email para               

Viagem ao mundo do som e do pensamento


Clique na imagem para baixar a atividade.


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Efemérides

07 out 1885: Niels Henrik David Bohr
Físico dinamarquês nascido em Copenhagen. Enquanto trabalhava com Rutherford, em Manchester, criou em 1913 o modelo do átomo de hidrogênio que leva o seu nome. De acordo com esse modelo, o átomo de hidrogênio era formado por um elétron girando, com energia quantizada, em torno de um próton central, numa órbita circular. Em 1922 recebeu o prêmio Nobel de Física em reconhecimento por suas contribuições à Física Atômica. Em 1927, Bohr propôs o princípio da complementaridade para explicar os paradoxos aparentes que surgiam no comportamento onda-partícula das partículas subatômicas. Em 1943 conseguiu fugir de Copenhagen indo à Inglaterra. Mais tarde foi aos Estados Unidos da América, onde colaborou no desenvolvimento da bomba atômica, mas esteve sempre profundamente preocupado com as implicações decorrentes desse desenvolvimento. Faleceu em Copenhagen, em 18 de novembro de 1962.

09 out 1893: Mario de Andrade
Escritor nascido em São Paulo. Desempenhou papel importante no Movimento Modernista de 1922. Talvez sua obra mais famosa seja Macunaíma (1928). Faleceu em São Paulo, em 25 de fevereiro de 1945.

19 out 1913: Vinicius de Moraes
Poeta, músico e dramaturgo nascido no Rio de Janeiro. Entre suas obras, destacam-se "Samba de Orly" e "Garota de Ipanema", em parceria com Antônio Carlos Jobim. Faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de julho de 1980.

23 out 1908: Ilya Mikhaylovich Frank
Físico russo nascido em Leningrado, hoje S. Petersburgo. Juntamente com Pavel A. Cherenkov e Igor Y. Tamm, ganhou o prêmio Nobel de Física de 1958 pela explicação teórica do efeito Cerenkov. Faleceu em Moscou, em 22 de junho de 1990.

25 out 1811: Évariste Galois
Matemático francês nascido em Paris. Tornou-se famoso pelas suas importantes contribuições à teoria dos grupos. Em praticamente uma noite (véspera do estúpido duelo que ceifou sua curtíssima vida), botou no papel sua famosa teoria que resolveu muitos problemas que permaneceram insolúveis por muito tempo. Faleceu em Paris, em 31 de maio de 1832.

26 out 1869: Washington Luís Pereira de Sousa
Nascido em Macaé, RJ, foi presidente da República de 1927 a 1930, quando foi deposto por um golpe de estado militar liderado por Getúlio Vargas. Foi o último presidente de Velha República. Faleceu em São Paulo, em 4 de agosto de 1947, um ano após o seu retorno do exílio, que durou 16 anos.

27 out 1892: Graciliano Ramos
Escritor nascido em Quebrangulo, AL. Autor de vários romances entre os quais Caetés (1933), Vidas secas (1938) e Memórias do cárcere (1953). Estes dois últimos foram adaptados para o cinema. Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de março de 1953.

31 out 1815: Karl Theodor Wilhelm Weierstrass
Matemático alemão nascido em Ostenfelde, considerado um dos fundadores da teoria moderna das funções. Sua preocupação com o rigor matemático pode ser ilustrado pela sua construção de uma função contínua que não tem derivada em nenhum ponto. Muitos de seus estudantes tornaram-se matemáticos criativos,como Sofia Kovalevskaya. Faleceu em Berlim, em 19 de fevereiro de 1897.  

Desta edição para o Almanaque

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