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Valdir Aguilera
 Físico e pesquisador

 

 

Almanaque - Edição 71 - novembro de 2013

Para pensar e praticar

Nesta seção do Almanaque, apresentamos textos retirados de obras do Racionalismo Cristão e outras de pesquisadores atuais e do passado.

O que é o Racionalismo Cristão

O Racionalismo Cristão não é o racionalismo de Descartes, Kant e outros filósofos. A doutrina racionalista cristã, codificada por Luiz de Mattos, não é um culto prestado a uma divindade; podemos, porém, classificá-la como doutrina que religa a criatura ao Criador, ensinando o ser a usar o livre-arbítrio para o bem e a pensar com elevação.

O Racionalismo Cristão é uma doutrina que analisa com equanimidade a razão das coisas e a lógica dos fatos, sem crendices e sem intolerância, porque é raciocinando livre, ponderada e esclarecidamente que se chega à realidade.

Como a Força espiritual, que é Luz e Inteligência, é o agente que dá vida, aciona e transforma a matéria, o Racionalismo Cristão investiga esse elemento primordial da nossa existência.

Dessas investigações, conclui a doutrina racionalista cristã que apenas dois elementos essenciais existem no Universo: Força e Matéria. Sendo a Matéria inerte por si mesma, temos que estudar e analisar a Força que a incita e movimenta, motivo por que o Racionalismo Cristão procura ajustar-se à espiritualidade do Poder Criador e à evolução que se processa na vida de todos os seres.

O Racionalismo Cristão não manda a criatura crer e ter fé; aconselha-a sim a investigar a Verdade e ter confiança em si mesma, fazendo bom uso do seu livre-arbítrio e do poder da vontade, para vencer os obstáculos e livrar-se da mentira convencionada.

Como vemos, o Racionalismo Cristão não é um credo religioso; é uma doutrina filosófica, da mais pura espiritualidade, sem nenhum dogmatismo, porque a razão, que esclarece, deve suplantar a fé em estado de misticismo ou de paixão incontrolada. O fanático não raciocina, não pondera, não deduz, crê cegamente em qualquer tabu, ao passo que o racionalista cristão pensa, estuda, analisa e reflete bem para encontrar a verdade das coisas que observa e julga.

A força mental, que se irradia pelo pensamento, quando vibrada com otimismo, confiança e alegria, é a alavanca que ergue a criatura pessimista, desanimada e triste.

Eis aí uma pequena síntese do Racionalismo Cristão. Saber Viver, de Pompeu Cantarelli

Passatempo

Quem é o assassino?

Três homens (Barros, Jeferson e Sousa) foram presos por um crime cometido certamente por um deles. No primeiro interrogatório soube-se que um deles era um juiz respeitável, o outro um cidadão comum e o terceiro um conhecido traficante. As declarações deles foram:

Barros:
Não fui eu.
Não foi o Jeferson.

Jeferson:
Não foi o Barros.
Foi o Sousa.

Sousa:
Eu não fui.
Foi o Barros.

Mais tarde descobriu-se que as duas declarações do juiz eram verdadeiras, as duas feitas pelo traficante eram falsas e uma das do cidadão comum era verdadeira e a outra falsa.

Quem era o juiz, o cidadão comum e o traficante? E quem cometeu o crime?

Respostas na próxima edição.

Resposta da edição anterior: As malhadas

Humor

Questionário feminista

1. Como se chama uma mulher que tem tudo que você sempre quis?
Sua ex-mulher
2. Como se chama um homem inteligente, sensível e bonito?
Boato
3. Por que Moisés ficou 40 anos no deserto com o povo de Israel?
Porque era homem, e homem não gosta de perguntar o caminho.
4. Qual a diferença entre as nuvens escuras e o homem?
É que quando vão embora, o dia fica bem melhor.
5. Qual o ponto comum entre os homens que frequentam casas noturnas para solteiros?
Todos são casados.
6. Como saber se um homem está mentindo?
Seus lábios se mexem.
7. Qual a semelhança entre o homem e os golfinhos?
Dizem que ambos são inteligentes, mas nunca se provou.
8. Qual a semelhança entre o homem e o pão de forma?
Ambos são quadrados, têm casca grossa e miolo mole.



Uma pessoa gorda consulta um médico:
– Doutor, quero emagrecer. O que devo fazer?
– Muito fácil. Tome dois destes comprimidos às refeições.
– Antes ou depois das refeições?
– Em vez de ...

Melhore seu vocabulário em inglês

O texto a seguir foi composto com base nas 500 palavras mais usadas em inglês. Aproveite para rever seu vocabulário. Coloque o mouse sobre as palavras em vermelho para ver a tradução.

A história abaixo é verdadeira ou não? A anterior - A Message from the Battle - provavelmente é verdadeira.

A Surprised Taxpayer

IT is often difficult for a man to be quite sure what tax he ought to pay to the Government because it depends on so many different things: whether the man is married; how many children he has; whether he supports any relations; how much he earns; how much interest he receives; how much he has spent on his house during the year; and so on. All this makes it difficult to decide exactly how much the tax is. But a certain artist was always very careful to pay the proper amount.

One year, after posting his cheque as usual, he began to wonder if he had paid enough, and after a lot of work with a pencil and paper, decided that he had not.

He was just writing another cheque to send to the taxcollector when the postman dropped a letter into the box at the front door. Opening it, the artist found inside it a cheque for five pounds from the tax-collector. The official explained that too much had been paid, and that therefore the difference was now returned to the taxpayer.

The artist was not only surprised: he was worried. He worked over his figures once more, but at the end he still believed that he owed the Government something. He therefore wrote to the official and said, `I thank you for your cheque for five pounds, but I think that, if you study the figures again, you will find that a mistake has been made.'

Several days later he received another cheque from the taxcollector, but this cheque was for forty-five pounds. The official said that he was sorry about the mistake, and hoped the matter was now settled.

NOTA: Na Inglaterra diz-se 'cheque', nos EUA, 'check'.

Para mais histórias, acesse a Biblioteca clicando AQUI.

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Efemérides

05 nov 1849: Rui Barbosa
Jurista brasileiro, também conhecido como a "Águia de Haia", nascido em Salvador. Foi, também, diplomata, filólogo, escritor, político e orador. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras, da qual foi presidente de 1908 a 1919. Talvez sua obra mais conhecida seja o discurso Oração aos moços, preparado para a turma de 1920 na Faculdade de Direito de São Paulo. Não pôde proferi-lo pessoalmente por razões de saúde. Faleceu em Petrópolis, em 01 de março de 1923.

07 nov 1867: Marie Curie (Marja Sklodowska)
Física francesa, nascida em Varsóvia (Polônia). Seu nome de solteira era Marja Sklodowska. Juntamente com seu marido, Pierre Curie, foi uma das pioneiras na pesquisa da radioatividade. Descobriu os elementos radiativos polônio e rádio. Por isso, os Curie compartilharam o prêmio Nobel de Física com A. H. Becquerel. Após a morte de seu marido, Marie Curie continuou a pesquisar as propriedades químicas e aplicações médicas do rádio. Foi agraciada com o prêmio Nobel de Química em 1911. Faleceu em Sallanches, em 4 de julho de 1934, vítima de leucemia, indubitavelmente causada pela radioatividade dos materiais com que trabalhou intensamente. Seu marido Pierre e cunhado Jacques descobriram o efeito piezoelétrico. Sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie também foi uma física notável.

07 nov 1878: Lise Meitner
Física austríaca, nascida em Viena. Bombardeando urânio com nêutrons, ela e seu sobrinho Otto Robert Frisch interpretaram corretamente os resultados obtidos como evidências de fissão nuclear e previram as reações nucleares em cadeia. Ela faleceu em Cambridge, em 27 de outubro de 1968.

19 nov 1892: Antonio Cottas
Português nascido em Sirvuzelo – Monte Alegre. Imigrou para o Brasil em 1905 e logo se revelou homem de grande visão para negócios. Tornou-se cidadão brasileiro em 8 de agosto de 1939. Sua obra mais importante foi consolidar o Racionalismo Cristão, do qual foi presidente por quase 60 anos, sucedendo a Luiz de Mattos, o fundador dessa Doutrina. Faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de junho de 1983.

Desta edição para o Almanaque

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