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Almanaque - Edição 76 - abril de 2014Para pensar e praticar Nesta seção do Almanaque, apresentamos textos retirados de obras do Racionalismo Cristão e outras de pesquisadores atuais e do passado.O caráter O caráter do ser humano é representado pela soma das suas qualidades morais, em que se destacam as virtudes e o conjunto de valores espirituais conquistados paulatinamente no decorrer de múltiplas existências. Esse valioso atributo expressa o nível de espiritualidade da pessoa, que pode ser aferido pela firmeza e retidão com que procede em seus atos cotidianos. Mais do que pela honestidade da conduta nas transações comerciais ou no exercício de qualquer função, o caráter se revela pela intransigente repulsa à covardia, à intriga, à inveja, às atitudes dúbias, à prevaricação, à deslealdade, aos movimentos traiçoeiros, enfim, a todas as ações indignas. Nem sempre o indivíduo culto possui o melhor caráter, pois alguns deles fazem da cultura um instrumento de esperteza. Não se pode negar, entretanto, a vantagem, e mais do que a vantagem, a necessidade da instrução e da cultura, por oferecerem uma larga contribuição ao desenvolvimento da inteligência e da capacidade de raciocinar - meio pelo qual a pessoa analisa, confronta, deduz e conclui, para poder chegar aos melhores resultados. Em qualquer setor da atividade - e não apenas nas lides literárias e científicas - o ser humano pode exercitar-se no desenvolvimento da inteligência: na indústria, no comércio, na agricultura, nas escolas, no lar. Qualquer ambiente de trabalho honrado lhe oferece constantes oportunidades para o aprimoramento do caráter, sempre obedecendo a uma progressão normal em que não cabem transformações radicais nem regenerações sumárias. Jamais, entretanto, se poderá operar sem esforço, boa vontade e, acima de tudo, sem a consciência esclarecida, aliada à noção do dever e ao interesse em cumpri-lo. O caráter constitui-se em um dos mais ricos e preciosos bens do espírito. A sua conquista, porém, não é fácil. Ao contrário, requer prolongados períodos de meditação em numerosas existências, ao longo das quais as observações e conclusões vão amadurecendo sob a árdua prova da experiência. Só depois de incontáveis desenganos e de sofrer muitas injustiças e ingratidões é que a pessoa mede, no íntimo da sua natureza espiritual, a extensão das imperfeições humanas contra as quais passa a se insurgir. Assim, de repugnância em repugnância às mazelas morais, ela vai-se libertando das ações inferiores para colocar-se, por convicção haurida do esclarecimento, nas linhas rígidas de uma conduta modelar. RACIONALISMO CRISTÃO, 44ª edição, p. 129 Passatempo Carlos, Ricardo e Roberto são, não necessariamente nesta ordem, arquiteto, médico e advogado e ocupam salas em andares diferentes do mesmo prédio. Suas secretárias são Alice, Berenice e Cecília, não necessariamente respectivamente.• A sala do advogado fica no térreo. • Em vez de se casar com seu patrão, como acontece com secretárias em histórias, Berenice é noiva de Roberto e vai almoçar com ele todos os dias. • Ao meio-dia, Alice vai a andar superior para almoçar com a secretária de Carlos. • Um dia, Ricardo teve de enviar sua secretária a um andar mais baixo para tomar emprestado alguns selos do escritório do arquiteto. Qual a profissão de cada um e qual o nome de sua secretária? Para dicas sobre como montar um esquema para resolver este tipo de problema, clique AQUI. Resposta na próxima edição. Resposta da edição anterior. Humor Vozes na escuridão
O burro morto Um burro morreu bem na frente de uma igreja. Como uma semana depois o corpo ainda estava lá, o padre reclamou com o prefeito da cidade. – Prefeiro, tem um burro morto na frente da igreja há quase uma semana! E o prefeito, que era adversário político do padre, retrucou: – Mas, padre, não é o senhor que tem a obrigação de cuidar dos mortos? – Sim, sou eu! – o padre, respondeu com serenidade. Mas também é minha obrigação avisar os parentes. Melhore seu vocabulário em inglês O texto a seguir foi composto com base nas 500 palavras mais usadas em inglês. Aproveite para rever seu vocabulário. Coloque o mouse sobre as palavras em vermelho para ver a tradução.A história abaixo é verdadeira ou não? A anterior, Ask the Dog, não é verdadeira Fear of death IT was at the door of the hospital that I met Hans again. (It was about 1921, I think.) We passed through it together on our way out, and recognized each other at the same moment. `Hans!' I cried. `What brings you to the sorrowful walls of a hospital? You look as healthy as a racehorse.' He was about to shake my hand, but stopped. `What's happened to your hand?' he asked. `Oh, just a stupid accident with a broken glass. But what are you doing here? This is splendid, Hans, old fellow. We must have dinner together. I know a little place . . .' `It'll have to be lunch,' he said. `I'm leaving tonight.' `Off again? Well, lunch, then. One o'clock?' `Right,' he said with his usual pleasant smile. `Where?' I told him and we separated. He had to go somewhere to arrange about a change in his ticket. But at one o'clock I saw his big red face again. He was waiting for me, and we found a table and ordered a meal. When it was served, I said, `You haven't told me what brings you to Alexandria.' Hans spends most of his time in Copenhagen, but he is one of those men you may meet anywhere on earth. `I was on my way to India,' he said, `but I heard about Sinclair's disappearance.' 'Sinclair?' `He's in hospital now. You don't know him, but I've met him several times. Young man. Well dressed sort of fellow. Always thinking about his appearance. If he has one hair out of place, he's ashamed to look you in the face. He examines his hair every half hour, like a girl.' `What's the matter with him?' `Broken leg. Heat. No food or water. Desert. But he's out of danger now.' `What happened?' I asked. `He went into the desert alone. Very foolish. They told him not to go, but it's useless to talk-to Sinclair. He doesn't understand the desert. You're not a desert-lover yourself, Peter, and you keep away from it. Wise man! Those who don't know it, don't understand it. With a party, everything's fine. But if you leave the party – just for a little walk – , you know you get lost. You climb a hill and go down into a valley. The warm air, the bright sun, the blue sky and the silence are delightful. You walk a little further and then turn back. Where's the party? Over there? You came over that hill, of course; or was it that other hill? You remember that grey rock there; or was it that other rock? You climb a hill to find the party, but there's no one in sight. Then the desert begins to show its power. You feel a touch of fear; you're lost under the burning sun. All nature's cruel, Peter, and the desert is no exception. With others you can beat it; but not alone. Sinclair went alone.' "Why?" 'Oh, he has a car, and he won't listen to reason. He wanted a breath of fresh air, he said! He set off along the coast road from here: just for a little drive, you understand. If he had kept on the road, he would have been all right. But he decided to take a little trip across the sand. A stupid thing to do. Then his car broke down, of course, and there he was, miles from anywhere, alone in the sand. He tried to walk, fell over a big stone on the side of a hill, and broke his leg. And that ought to have been the end of him. Couldn't move. No food. No water. He'd left the car, of course.' "How did he get into hospital? I, asked. `I heard about him when I landed here. He hadn't returned, and I decided I must change my plans and do something. The police were very helpful. We got a doctor and a few men. Two cars we had. It was almost hopeless: like looking for a pin in the garden. We didn't find him on the road, and camped for the night. The next day we searched the desert south of the road, but found nothing. We camped again and tried once more next morning. Useless. We shouted all day at the tops of our voices. No answer. The sun began to go down and the shadows grew longer. I decided to come back here.' `But you didn't come,' I said. I know Hans. He laughed his gentle laugh. `It was then,' he said, `that I saw the sudden light: suddenly bright in my eyes. I was standing with my back to the sun, and yet a light shone in my eyes just for half a second. That needed explanation. It came from the south-east and I didn't see it again. But there was a good chance that we had found Sinclair; something had moved, and the desert itself doesn't move. We got the food and water out of the cars, and something to carry him on if he was hurt. Then we set out for the south-east, shouting all the time. The sun was setting when we found him. Very weak he was. We gave him a drink and a little food, and the doctor examined his leg. So we got him to hospital. Stupid fellow, Sinclair! 'What was the light that you saw?' `He thought he heard a distant shout, but he was much too weak to make us hear, of course. Dry throat, you know. I told you that he's always very careful about his appearance, and so he carries a small looking-glass in his pocket. He had the sense to hold up the glass in the sunlight and move it about. He hoped someone would see the light. I did. It's strange how the fear of death can make even a stupid fellow quite clever.' Para mais histórias, acesse a Biblioteca clicando AQUI. Efemérides 09 abr 1869: Élie-Joseph Cartan 15 abr 1707: Leonard Euler 18 abr 1882: Monteiro Lobato 19 abr 1883: Getúlio Dorneles Vargas 20 abr 1884: Augusto dos Anjos 21 abr 1792: Execução e morte de Joaquim José da Silva Xavier Copyright©2008 valdiraguilera.net. All Rights Reserved |
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