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Valdir Aguilera
 Físico e pesquisador

 

 

Almanaque - Edição 89 - maio de 2015

Para pensar e praticar

Nesta seção do Almanaque, apresentamos textos retirados de obras do Racionalismo Cristão e outras de pesquisadores atuais e do passado.

Complexos

Entre os vários tipos de imperfeição está o dos complexos, nestas linhas focalizados.

São defeitos incômodos, perniciosos, que produzem atritos quando outros indivíduos não estão dispostos a tolerá-los.

Há os que se insurgem contra a necessidade, que às vezes se apresenta, de carregar um pacote, uma criança. Outros têm vergonha da pobreza, e forçam cenários artificiosos para escondê-la; há os que se sacrificam na alimentação para ostentar uma aparência que está acima das suas posses; há os que chegam a contrair dívidas, que não pagam, para poderem ostentar. Muitos dos caloteiros são formados nessa escola, onde se forjam enganadores influenciados pelo complexo de grandeza ou de importância.

Existe, ainda, o complexo de medo, em que a pessoa se vê sempre cercada de perigos e raciocina com pessimismo, atraindo, com isso, vibrações indesejáveis, ocasionados de desgraças. O medo estimula uma inferioridade perigosa, aniquiladora, e constitui um convite para a aproximação de forças invisíveis do astral inferior, todas elas danosas e de repercussões profundas no correr da vida.

A prevenção contra certas etnias produz efeitos desastrosos, anti-humanos quer por parte dos que alimentam extravagantes preconceitos, quer em relação aos que sofrem desprezo e humilhações. Essa maneira errônea de encarar os fatos é resultado de complexos que obliteram o raciocínio das pessoas, desviando-as do rumo certo e fazendo-as enveredar para um terreno marcado de oscilações que desvirtuam.

A felicidade existe, de Luiz de Souza, 14ª edição.

Passatempo

Há duas exóticas ilhas no sul do Pacífico. Os habitantes de uma delas sempre dizem a verdade, enquanto que os da outra sempre mentem.

Você está em uma das ilhas, se encontra com três dos habitantes e pergunta a um deles:
– De qual ilha vocês são?
– Os dois outros são da mesma ilha, responde.
– De qual ilha vocês são? pergunta ao segundo.
– Os dois outros são da mesma ilha, responde também o segundo.
O que o terceiro vai responder se você fizer-lhe a mesma pergunta?

Resposta na próxima edição.

Resposta da edição anterior:Maria

Humor

Advogado bem sucedido

Certa tarde, um bem sucedido advogado estava sendo conduzido em sua limusine para seu sitio, quando observou dois homens maltrapilhos comendo grama ao lado da estrada. Ele ordenou imediatamente ao motorista que parasse, saiu do veículo e perguntou:
– Por que vocês estão comendo grama?
– Porque nós não temos dinheiro para comprar comida, respondeu um dos homens.
– Bem, você pode vir comigo para o sítio, disse o advogado.
– Senhor, eu tenho uma esposa e três filhos aqui.
– Traga-os também, replicou o advogado.
– E quanto ao meu amigo?! Ele tem esposa e seis filhos.
O advogado virou-se para o outro homem e disse:
– Vocês podem vir conosco também.
Todos se acomodaram como puderam na limusine, e quando já estavam a caminho, um dos acompanhantes disse:
– O senhor é muito gentil. Obrigado por levar-nos a todos com o senhor.
– De nada! respondeu o advogado. Vocês irão adorar meu sitio. A grama está com quase um palmo de altura!



Nó na cuca

06. Outro dia, a temperatura no Rio de Janeiro era de 40º C na sombra. Mas, ninguém é obrigado a andar na sombra.



Contribuição

Um senhor bate à porta de uma casa e assim que um homem abre ele diz:
– O senhor poderia contribuir com o Lar dos Idosos?
– É claro! Espere um pouco que eu vou buscar a minha sogra!

Melhore seu vocabulário em inglês

O texto a seguir foi composto com base nas 500 palavras mais usadas em inglês. Aproveite para rever seu vocabulário. Coloque o mouse sobre as palavras em vermelho para ver a tradução.

A história abaixo é verdadeira ou não? A anterior, Late? é verdadeira.

The Three Hats (final)

After several more unsuccessful attempts, Flecker moved to another part of the footpath and drew in the dirt a picture of two men raising their hats to a woman, who was also wearing a hat. Near their feet he drew a watch, to remind the crowd of the watchmaker. In any language on earth, there were now certainly three hats, and the presence of the woman might make someone remember the watchmaker's wife. But he had to show that the people in the drawing were in the street; for no man wears a hat in the house, and there must be no doubt whatever that they were wearing hats. So, in an attempt to show that they were walking, he drew one foot of each on the ground, and one off the ground. Then he stood up to look at the picture.

He was fairly well satisfied. It was true that the expressions on the three faces were rather wild; and there was no doubt that two men and one woman appeared, for no clear reason, to be dancing separately near a watch which was as big as themselves. Their shapes were most unusual, and each man was holding his hat too far above his head, as if exercising his arm. The men's hair
seemed to be standing on end, and the immense watch must appear, to any reasonable person, absolutely unnecessary. But there were certainly three hats. Perhaps the crowd would not consider anything else. He smiled at them, and in order to draw their attention to the main thing, beat his head where a hat ought to be.

The crowd had increased greatly in size, and everyone was trying to bend over the drawing in the dirt. Flecker pointed with his finger at his own head, and then at all the streets in view.

At last a soft cry of understanding came from the crowd, sounding like a gentle breath of air through summer trees. One of the men, who had a kind face, took Flecker's arm gently and led him away, followed by several of the crowd who had no better evening's entertainment.

The little party walked about a mile and a half through streets entirely unknown to Flecker, and finally stopped before a high building. The kind man looked at Flecker and pointed. At one of the upstairs windows, Flecker saw a wild face looking out.

They had arrived at the madhouse.

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Efemérides

01 maio 1829: José de Alencar
Romancista brasileiro nascido em Mecejana, CE. Foi um dos fundadores do romance brasileiro. Entre suas obras mais famosas, encontram-se O guarani e Iracema. Juntamente com Ubirajara formam a trilogia indianista do autor. Como curiosidade, mencionamos que ele era apreciador de palavras cruzadas e quebra-cabeças e cunhou o nome Iracema fazendo um anagrama com a palavra América. Sua obra Iracema está disponível na Biblioteca deste site. Faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de dezembro de 1877.

10 maio 1746: Gaspard Monge
Matemático e acadêmico francês, conde de Péluse, nascido em Beaune. Foi um dos fundadores da famosa e tradicional École Polytechnique, de Paris. Inventor da Geometria Descritiva. Fez parte da comissão de cientistas que acompanhou Napoleão ao Egito. Fez contribuições importantes à Teoria das Equações Diferenciais Parciais. Faleceu em Paris, em 28 de julho de 1818.

11 maio 1918: Richard P. Feynman
Nasceu em Nova York. Certamente o mais notável físico norte-americano de toda a história, foi um dos pioneiros da eletrodinâmica quântica. Ganhou o Prêmio Nobel de Física de 1965. Seu curso Lectures on Physics (3 volumes) está disponível na Biblioteca deste site.Faleceu em Los Angeles, em 15 de fevereiro de 1988.

15 maio 1859: Pierre Curie
Físico francês nascido em Paris. Notabilizou-se por seus trabalhos em cristalografia, radioatividade, pizoeletricidade e magnetismo. Juntamente com sua mulher, Marie (Madame) Curie, ganhou o prêmio Nobel de Física de 1903. Faleceu em Paris, em 19 de abril de 1906.

18 maio 1883: Eurico Gaspar Dutra
Marechal do exército brasileiro, nascido em Cuiabá. Foi Presidente da República de 31 de janeiro de 1946 a 31 de janeiro de 1951. Durante seu governo, foi redigida uma nova constituição, foi abolido o jogo no país, foi inaugurada a Companhia Siderúrgica de Volta Redonda, cancelou-se o registro do partido comunista, romperam-se as relações diplomáticas com a Rússia, encampou-se a Estrada de Ferro Leopoldina. Após o seu mandato, recolheu-se à vida privada. Faleceu no Rio de Janeiro, em 11 de junho de 1974.

21 maio 1921: Andrei Dimitrievich Sakharov
Físico soviético nascido em Moscou. Desempenhou papel fundamental no desenvolvimento da primeira bomba de hidrogênio soviética. Mais tarde, pregou o desarmamento nuclear internacional. Tornou-se o líder dos dissidentes soviéticos. Em 1975, foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz. Faleceu em Moscou, em 14 de dezembro de 1989.

Desta edição para o Almanaque

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