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Como atuam as forças. Origem das massas e cargasValdir AguileraOs elementos fundamentais do Universo são Força e Matéria. É inegável o êxito da Física tanto na descrição do macro como do microcosmo. Entre os físicos há um consenso de que qualquer teoria que venha a se desenvolver no futuro deve conter em seu bojo as teorias modernas, tal o sucesso delas. Contudo, a Física tem tentado descrever o universo procurando na matéria a origem e a causa de todos os fenômenos. Isso é um erro. Essa limitação pode ser a causa de ainda haver muito por entender e explicar. Por exemplo, da Lei de gravitação de Newton, com validade indiscutível no macrocosmo, dá a impressão de que a força de atração entre corpos emana das massas dos corpos (Newton não afirmou isso explicitamente). A matéria, sendo inerte, não pode ser a causa de fenômenos. Esta deve ser procurada nas forças, estas sim, atuantes e ricas em propriedades. Nesta proposta de pesquisa, convidamos os físicos, e outras pessoas interessadas, a dirigir suas atenções às forças. Estas estão sempre atuando sobre matéria transformando-a e organizando-a. Da matéria não emana força alguma. A matéria é atuada por forças, e não a origem delas. A linha mestra da pesquisa pode ser colocada em poucas palavras. As forças estão sempre vibrando com uma freqüência que a caracteriza. A cada partícula está associada uma força, que imprime à partícula sua vibração característica e define sua massa. Sendo grandezas vetoriais, as forças podem se combinar para produzir fenômenos complexos. A associação de forças se dá por meio de combinação de suas vibrações. Como exemplo, ao próton e ao elétron estão associadas forças distintas, que imprimem vibrações próprias a cada uma destas duas partículas. Quando há condições favoráveis, essas vibrações se combinam para unir o elétron e o próton e formar um átomo de hidrogênio. O átomo de hidrogênio é, assim, o resultado da combinação de duas forças: uma associada ao próton e outra ao elétron. Na formação de átomos complexos, a situação é a mesma: várias forças com freqüências próprias se combinam para unir as diversas partículas que compõem o átomo. Embora sendo uma teoria que produz resultados satisfatórios, é um erro considerar que há apenas uma força, a força eletromagnética, atuando na formação dos átomos. Essa pobre visão nos tem impedido de entender a natureza das cargas elétricas. Na famosa fórmula que expressa a força eletromagnética como proporcional ao produto das cargas elétricas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa, as cargas aparecem como sendo a causa da atração (ou repulsão, dependendo do sinal das cargas) entre elas, quando, na verdade, a atração (ou repulsão) são resultado da combinação das vibrações associadas às forças que atuam nos elétrons, prótons e outras partículas que compõem o átomo. A massa, carga elétrica e outras propriedades associadas às partículas elementares (e à matéria em geral) têm sua origem nas forças. Somente um estudo aprofundado das propriedades das forças poderá nos informar qual é a origem dessas grandezas. Quando a teoria das cordas (e supercordas) introduzir forças em sua estrutura matemática, teremos uma diferente e promissora teoria. As vibrações das cordas são produzidas por forças, não podemos desprezar esta afirmação. Voltando ao macrocosmo. Na teoria aceita atualmente, a força gravitacional aparentemente emana das massas dos corpos envolvidos. Se não há massa, não há força gravitacional. Nesta proposta de pesquisa, o enfoque deve ser invertido: se não há força, não há massa. A massa tem, assim, sua origem na vibração das forças. Para aclarar idéias, consideremos o sistema solar. Há uma força intrínseca associada ao Sol e outra associada a cada planeta. Da combinação da força solar com cada força planetária resultam as propriedades do sistema solar. Em resumo, esta proposta de pesquisa está centrada na busca das vibrações características das forças.
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