Valdir Aguilera
 Físico e pesquisador

 

 

A música e seus segredos

Glaci Ribeiro da Silva

[...] "É progressiva a atividade no Universo. Constante a rotação dos mundos que rolam no Espaço, todos obedecendo à mesma sabedoria, às leis da atração e evolução; evoluem os atrasados e se formam outros para substituir pela ordem da sucessão." Pitágoras

O vibrante crescente de uma orquestra pode nos encher de lágrimas ou provocar arrepios na espinha. A música de fundo adiciona emoção aos filmes. Todos vibram ao ouvir o hino de sua pátria. Os pais cantam suaves cantigas para acalmar seus bebês. Nós a ouvimos nos momentos de lazer; ou buscando relaxamento físico e mental.

A música sempre esteve presente nas sociedades humanas. Ela nos cerca – e não gostaríamos que fosse diferente. E, o gosto pela música parece ser inato. Bebês de apenas dois meses já se voltam na direção de sons harmoniosos e agradáveis, e tentam afastar-se dos dissonantes. E, quando o desfecho de uma sinfonia nos provoca aquela sensação especial, centros de prazer são ativados no cérebro; segundo os neurocientistas, eles são os mesmos que reagem à ingestão de chocolate, ao prazer sexual e, até à inalação de cocaína (ver bibliografia).

Musicologia é a ciência que trata da história da música, da pedagogia, das teorias harmônicas, do folclore, etc. Os musicólogos nem sempre são instrumentistas ou compositores de música; sua missão é mais acadêmica e, de um modo geral, eles estão vinculados às universidades como professores.

Como as primeiras manifestações musicais não deixaram vestígios, é praticamente impossível dizer-se quando nasceu a música. Esse problema é enfrentado pela maioria dos musicólogos baseando-se naquilo que se sabe da vida humana na Pré-História e, usando a imaginação, preenchem as lacunas.

Ao que tudo indica, o homem das cavernas considerava a música um presente dos deuses; e, ao atribuir-lhe esse sentido religioso, dava também a ela propriedades mágicas. Associada à dança, ela assumia um caráter ritualístico através do qual o Desconhecido era reverenciado, agradecendo-lhe a abundância da caça e a fertilidade da terra e dos homens. Batendo os pés ou as mãos eles celebravam através do ritmo que era criado fatos importantes de sua realidade: vitórias na guerra e descobertas surpreendentes. Mais tarde passaram a ritmar suas danças com pancadas na madeira que, inicialmente simples, foram aos poucos se sofisticando. Surgia assim, o instrumento de percussão.

Os barulhos da natureza provavelmente fascinavam também o homem das cavernas dando-lhes vontade de imitar o sopro do vento, o ruído das águas, o canto dos pássaros. Como eles ainda não possuíam instrumentos melódicos por ser seu artesanato muito rudimentar, passaram a tirar sons estranhos da garganta como uma forma primitiva de canto. Embora, de acordo com os atuais conceitos, esse conjunto ritmado de palmas, roncos, pulos e uivos sejam expressões muito pobres para se enquadrar na categoria de música, eles tiveram uma importância enorme do ponto de vista histórico; essa rítmica elementar acompanhou o homem à medida que este se espalhava pela Terra, formando culturas e civilizações; ela foi também evoluindo com ele, refletindo todas as transformações que a humanidade sofreu até o momento presente.

A noção que hoje se tem da música como "uma organização temporal de sons e silêncios" não é nova. Civilizações muito antigas já se aproximaram dela, descobrindo os elementos musicais e ordenando-os de maneira sistematizada. Os historiadores têm encontrado inscrições as quais indicam que um caráter nitidamente ritualístico impregnava a maior parte da criação musical da Antigüidade.

As formas instrumentais demoraram muito para se desenvolver e o que predominava era a música vocal. O grande desenvolvimento que essa forma de música atingiu entre os antigos explica-se pelo reforço que as palavras adicionavam à música fazendo com que as pessoas a assimilassem melhor.

A expressão musical era muito cultivada pelos povos de origem semita. Os que habitavam a Arábia possuíam grande variedade de instrumentos e eram muito criativos dominando diferentes escalas. Foi entre eles que surgiu a Suíte das danças, um gênero que sobrevive ainda hoje, sugerindo que eles tocavam sobretudo para dançar.

Os judeus também tinham a música como hábito. Diversas passagens bíblicas contem menções a respeito dela e, nos Salmos, o próprio Davi fala sobre música.

Na China, o peculiar era a própria música, devido a sua grandiosidade. Os chineses utilizavam nada menos que 84 escalas (o sistema tradicional da música ocidental dispunha de apenas 24) e a variedade da sua instrumentação era imensa. E já por volta do ano 2255 a.C. o domínio sobre a expressão musical atingia tal perfeição entre eles que sua influência se estendia por todo o Oriente, moldando a música do Japão, da Birmânia, da Tailândia e de Java.

Não existe dúvida, porém, que foram os gregos que estabeleceram as bases para a cultura musical do Ocidente; a própria palavra música nasceu na Grécia, onde Mousikê significa a arte das musas e abrange também a poesia e a dança. Como o ritmo era o denominador comum dessas três artes elas foram fundidas numa só. A chamada poesia lírica era um gênero poético, mas sua característica principal era a melodia e até seu nome deriva de um instrumento musical – a lira.

Da mesma forma que os demais povos antigos, os gregos atribuíam sua música aos deuses e a definiam como uma criação integral do espírito; ela era um meio de alcançar a perfeição.

O sistema musical grego apoiava-se no tetracorde – uma escala elementar de quatro sons. Da união de dois tetracordes formaram-se escalas de oito notas, cuja riqueza sonora já possibilitava traçar linhas melódicas. Essas escalas mais amplas chamavam-se Modos fazendo com que o sistema musical grego ficasse conhecido como Modal.

As combinações simultâneas de sons, ou seja, a Harmonia, não era ainda conhecida pelos músicos da Grécia e, no canto, havia somente uma melodia simples, a Monodia. Mas, apesar dessa simplicidade, eles conseguiam com seus Modos dar um sentido às músicas tornando os ritmos sensuais, religiosos, guerreiros, e assim por diante.

Como os ritos religiosos seguiam a tradição e eram invariáveis, foram criadas para eles melodias padronizadas, muito fáceis e conhecidas por todos. Eram os nomoi, cujo acompanhamento era feito com a cítara e o aulo. A cítara descendia da lira e, como ela, possuía cordas. O aulo era um instrumento de sopro, ancestral do nosso oboé.

A música grega a partir dos nomoi evoluiu para a lírica solista, os corais e o solo instrumental. Vieram em seguida as grandes tragédias cantadas que marcaram o apogeu da civilização helênica que se estendeu do século IV a.C. ao século VI d.C. Daí por diante, parecendo prever a dominação que lhe seria imposta pelos romanos, a decadência do povo levou a música para o individualismo e o culto às aparências.

Por convenção, a Idade Média teve início no ano 500 d.C. E é durante ela que a música será novamente valorizada. Vale assinalar aqui que o velho conceito de considerar a era medieval como a Idade das Trevas vem sendo atualmente desmentido. Muito ao contrário – essa era foi marcada por uma verdadeira revolução cultural pois foi nela que foram criadas as primeiras universidades.

Nas disciplinas filosóficas, a maior tônica era dada à teologia, mas, graças aos manuscritos copiados pacientemente dentro dos mosteiros, os eruditos da Idade Média puderam ter acesso aos conceitos filosóficos e científicos da Antigüidade nas mais diversas áreas de conhecimento, tais como, a física do movimento, a meteorologia de Aristóteles e a noção de astrologia dos gregos.

No sistema escolar medieval, a música fazia parte das quatro matérias matemáticas do chamado quadrivium pitagórico: aritmética, música, geometria e astronomia. E, através do sistema de sons da música estudava-se, além dos movimentos dos astros, a constituição do homem e a relação da alma com o corpo.

Pode parecer estranho para a maioria dos amantes da música que ela estivesse incluída entre as quatro matérias matemáticas; e, na certa lhes causará também estranheza a frase que Pitágoras de Samos, famoso matemático e filósofo da Grécia antiga, usou para definir essa arte: "A música é o número em movimento".

Mas, segundo os musicólogos, a música é uma das atividades artísticas e criadoras que mais lida com as relações numéricas; nesse sentido, ela se assemelha à arquitetura: enquanto esta planeja estruturas no espaço, a música faz construções no tempo. Logo, ambas para se estruturarem adequadamente necessitam de cálculos numéricos.

Para os eruditos medievais, no universo reinaria a ordem, a disciplina, a organização, ou seja, nele reinaria o kósmos (em português, cosmos).

O termo latino cosmu (em português, cosmo) é sinônimo de universo; no entanto, ele muitas vezes é confundido com cosmos que significa organização, ordem, disciplina no universo.

Para os sábios medievais, o cosmos era regido pela chamada Harmonia das esferas, ou seja, a harmonia dos astros. O universo cantaria e vibraria harmoniosamente. Para dar destaque a essa harmonia eram atribuídos sons aos astros; tais sons eram inaudíveis e correspondiam às notas musicais produzidas pelo homem. A idéia de corresponder certos sons com o mundo real provém de tempos anteriores à Antigüidade grega, tendo sido provavelmente os discípulos de Pitágoras – os chamados pitagóricos –, que elaboraram essa teoria.

Embora ainda existam divergências, o mais aceito é que Pitágoras nasceu em Samos em torno dos anos 571–570 a.C. Em 532 a.C. foi para a Itália e fundou na colônia grega Crotona uma escola que era a sede de uma associação científica, ética e política – a liga crotoniate que encontrou partidários entre os gregos da Itália meridional e da Sicília. Uma das aspirações de Pitágoras era que a educação ética da sua escola se ampliasse tornando-se uma reforma política; mas isso levantou uma onda de oposições contra ele, que acabou deixando Crotona e mudando-se para Metaponto onde morreu em 497–496 a.C.

Pitágoras foi discípulo de Thales de Mileto. Ambos fizeram parte do chamado período cosmológico da filosofia na Grécia: Thales de Mileto, na escola Jônica e Pitágoras, na escola Itálica.

A cosmologia tinha como principal característica estudar a Natureza (ou seja, o mundo) e, por fazerem parte dela, os seres humanos eram também estudados. O dito usado na cosmologia "Nada vem do nada e nada volta ao nada", além de negar que o mundo tenha surgido do nada, como afirma à religião judaico-cristã, possuía também outros significados: o mundo é eterno; nele tudo se transforma sem jamais desaparecer; embora a forma particular de uma coisa possa desaparecer isso não acontece com a sua matéria, etc.

A palavra Physis (dela derivam as palavras física e fisiologia) vem de um verbo grego que significa brotar, fazer surgir, nascer. Esse nome foi dado pelos cosmólogos ao elemento primordial do mundo. A physis é eterna, imortal e imperecível; ela é invisível e somente visível para o olho do espírito – o pensamento. Embora ela seja imperecível, ela dá origem a todos os seres do mundo que, ao contrário do princípio gerador, são perecíveis ou mortais.

Na opinião de Pitágoras, a physis – o principio eterno e imutável que origina o mundo e suas transformações –, seria o número. Pitágora defendia a reencarnação das almas; e, na astronomia, estavam presentes também outras idéias inovadoras desse filósofo; ele e seus adeptos já defendiam a esfericidade da Terra e dos demais corpos celestes, bem como a rotação da mesma, explicando assim o dia e a noite; afirmavam, também, que todos os corpos celestes giravam no universo em torno de um foco central que não deveria ser confundido com o Sol. Estariam eles se referindo aqui ao Grande Foco que, segundo o escritor racionalista cristão Luiz de Souza, é juntamente com Força Criadora o símbolo do luminoso Poder Criador Absoluto – a Inteligência Universal? (ver bibliografia).

Desde os tempos da Antigüidade a doutrina e a vida de Pitágoras estiveram envoltas num véu de mistério. Alguns até consideram que ele não existiu; que tudo o que se escreveu sobre ele é somente uma lenda. Mas o fato de não se ter às mãos documentação bastante, não impede que seja o pitagorismo uma realidade empolgante na história da filosofia cuja influência atravessa os séculos até nossos dias.

Acontece com Pitágoras o que aconteceu com Shakespeare, cuja existência foi tantas vezes negada. Assim, parafraseando o que já foi dito sobre Shakespeare: se não existiu Pitágoras de Samos, houve com certeza alguém que construiu essa doutrina, e que, por casualidade, chamava-se Pitágoras.

Em 1917, perto de Porta Maggiori, sob os trilhos da estrada de ferro que liga Roma a Nápoles, foi descoberta uma cripta, que se julgou a princípio fosse a porta de uma capela cristã subterrânea. Posteriormente verificou-se que se tratava de uma construção realizada nos tempos de Cláudio, por volta de 41 a 54 d.C., e que nada mais era do que um templo, onde se reuniam os membros de uma seita misteriosa que, segundo averiguações recentes, era pitagórica. Sabe-se hoje, com base histórica, que antes, já em tempos de César, proliferavam os templos pitagóricos, e se essa seita foi tão combatida, deve-se mais ao fato de ser secreta do que propriamente por suas idéias.

Em 1930, Pitágoras deu uma comunicação doutrinária na Casa-Chefe do Racionalismo Cristão. Foi para homenagear esse grande espírito da Plêiade do Astral Superior que iniciamos esse artigo com um trecho dessa comunicação.

Segundo a filosofia racionalista cristã, o princípio eterno e imutável, a essência de todas as coisas é a Inteligência Universal. E o vínculo existente entre a música e a Inteligência Universal é demonstrado, com um lirismo entusiasmado, pelo Mestre espiritualista Luiz de Mattos – o codificador da Doutrina racionalista cristã – em seu livro Vibrações da Inteligência Universal como pode ser conferido no texto abaixo que transcrevemos do citado livro:

"A Inteligência Universal, na música, sente-se de maneira tão intensa, tão empolgante, que nem os irracionais, desde a serpente, ao cão, ao cavalo, até aos alados, dentre os quais se destacam o melro, negro, vibrante, luzidio, bico amarelo, madrugador, jovial que dentre os arvoredos, logo de manhã cedo, solta risadas de "cristal", escapam à sua real e deificadora influência." [...] (do livro Vibrações da Inteligência Universal, 9a ed., p. 195).

Esse vínculo pode ser visualizado também nas figuras existentes no livro editado pelo Centro Redentor A vida fora da Matéria; tanto a figura 65 como a 66 mostram formações fluídicas que foram observadas por médiuns videntes sobre orquestras que executam composições musicais; essas formações diferem de acordo com a música executada e possuem formas e cores; e, quando há variações nos sons emitidos, as vibrações se organizam formando variados e surpreendentes conjuntos.

Ainda nesse mesmo livro são mostradas também formas astrais de Espíritos Superiores (figuras 14–20); nelas predominam a perfeição do traço geométrico. Sendo a geometria a ciência onde se investiga as formas e as dimensões dos seres matemáticos, perguntaríamos nós: seriam os Espíritos Superiores seres matemáticos?

A definição de seres matemáticos é encontrada na classificação proposta por Platão que, segundo o Mestre Antônio do Nascimento Cottas, foi uma das encarnações de Jesus Cristo (ver bibliografia).

Platão foi discípulo de Sócrates e é considerado o maior filósofo da Metafísica. De acordo com ele, dois tipos de seres fariam parte da natureza: os perceptíveis e os inteligíveis. Os primeiros são seres físicos que são percebidos pelos sentidos; os segundos são seres matemáticos que somente são percebidos pelas idéias.

Os seres físicos ou naturais (minerais, vegetais, animais e humanos) nascem, vivem, modificam-se, reproduzem-se e desaparecem. Já os seres matemáticos não existem em si mesmo, mas existem como formas das coisas naturais podendo ser separados dela pelo pensamento; eles são seres que, por essência, não nascem e nem perecem.

Os seres humanos compartilham com as coisas físicas o surgir (nascer), o mudar e o desaparecer (morrer); com as plantas e os animais eles compartilham a capacidade de se reproduzir; são porém diferentes desses outros seres por serem essencialmente racionais, dotados de linguagem e de vontade. Pela razão, conhecem; pela vontade, agem; pela experiência, criam técnicas e arte.

Levando em consideração o exposto acima sobre seres matemáticos, parece-nos não ser mera especulação admitirmos a hipótese que a forma geométrica dos espíritos superiores seja um reflexo, uma indicação de serem eles do tipo inteligíveis, ou seja, perceptíveis somente pelas suas idéias.

Entre os meus familiares, três pessoas estão ligadas à música: meu avô materno, meu filho e um dos meus netos. A eles quero dedicar esse artigo. Meu avô – Leodegário Ribeiro Varejão, tocava piano, era professor e poeta; foi responsável pela criação do embrião racionalista cristão da família e faz parte da Plêiade da Astral Superior. Meu filho – Álvaro Luiz Ribeiro da Silva Carlini – é musicólogo e professor universitário. Fernando Carlini Guimarães – meu neto – é universitário, apaixonado pela música e pela Lola –, a sua guitarra portuguesa que ele gosta de dedilhar.

Tenho a esperança de que um dia meu filho e meu neto, que não são racionalistas cristãos (ainda...), possam acrescentar a esse artigo suas idéias e opiniões, na certa muito mais competentes e abalizadas do que a minha – uma simples diletante tanto em filosofia como em música.

Bibliografia

A música e a matemática dos sons. Álvaro LRS Carlini. S.Paulo, Livro Editora do Brasil, 2000.

A vida fora da Matéria. Rio de Janeiro, Editora Centro Redentor, 21a ed., 1996.

Chauí, Marilena. Campos de Investigação da Filosofia. Convite à Filosofia. S.Paulo, Editora Ática, 13a ed. 5a impressão, p. 38–59, 2005.

Chauí, Marilena. A metafísica. Convite à Filosofia. S.Paulo, Editora Ática, 13a ed. 5a impressão, p. 180–191, 2005.

Cottas, Antônio do Nascimento. Discurso. Uma data magna: comemoração do nascimento de Luiz de Mattos. Rio de Janeiro, Editora Centro Redentor, pp. 32–44, 1960.

História da música
http://www.violao.hpg.ig.com.br/historiadamusica.html
acesso em Julho de 2006.

Mattos, Luiz de. A música. Vibrações da Inteligência Universal, Rio de Janeiro, Editora Centro Redentor, 9a ed., pp. 195–199, 1991.

Souza, Luiz de. Irradiações. A felicidade existe. Rio de Janeiro, Editora Centro Redentor, 7a ed., p. 294, 1982.

Strohmaier, Gotard. A astronomia do oriente. A ciência na Idade Média. Scientific American História, vol. 1, pp. 7–13.

Vitrac, Bernard. A invenção da geometria. A Ciência na Antigüidade. Scientific American História, vol. 3, pp. 30–35.

Weinberger, Norman. A música e o cérebro. Scientific American Brasil, número 31, dezembro de 2004, pp. 77–83.


 

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