Valdir Aguilera
 Físico e pesquisador

 

 

Almanaque - Edição 48 - dezembro de 2011

Para pensar

O texto apresentado foi retirado de obras do Racionalismo Cristão.

Não se deve confundir os campos de energia com a Força, pois matéria e energia são intercambiáveis. As diferentes formas de energia estão em transformação constante, em constante desagregação, indo cada categoria para o estado que lhe é próprio, dele desagregado pela Força Criadora com o fim de compor corpos e correntes precisas na dimensão física e fora dela.

A Força mantém o Universo regido por leis naturais e imutáveis. Naturais, por decorrerem de uma sequência lógica no processo da evolução, e imutáveis, por serem absolutas, amplas, livres de qualquer dependência ou sujeição. Nesse sentido, não há lugar para o imprevisto, para o acaso ou a dúvida, tudo está encadeado e tem sua razão de ser.

No tocante ao espírito, a evolução se processa através de incontáveis existências terrenas em corpo humano, e só por meio delas o raciocínio desenvolve-se no amplo caminho da espiritualidade, sob cuja luz o misticismo perde a forma, o sentido, a significação, para dar lugar somente ao que o bom senso e a lógica admitem como verdadeiro, com fundamento nas lições aprendidas durante a vida.

Fora do campo da espiritualidade, que é imenso e inesgotável, jamais poderá alguém encontrar solução para os problemas existenciais. A definição de Força e Matéria situa-se, pois, dentro da lógica dos fenômenos psíquicos amplamente divulgados pelo Racionalismo Cristão.

Humor

Viajavam três pessoas em um carro. O motorista dirigia feito um doido.

– Tenha mais cuidado, - disse um dos passageiros.
– Não se preocupe, meu santo é forte, - e continuou a dirigir da mesma forma.
– Pare, quero descer, - disse um deles.
– Já disse que meu santo é forte, mas vou parar para você descer.

Após deixar o passageiro, continuou a viagem dirigindo como antes.

– Pare, também quero descer, - disse nervosamente o outro passageiro.
– Não tenha medo, meu santo é forte. Mas pode descer, e parou o carro.

Continou a viagem quando ouviu outro apelo:

– Pare, quero descer.

O motorista ficou intrigado, pois os demais já haviam descido do carro.

– Quem é você?
– Sou seu santo...



– Olá, vizinho. Você tem ouvido meu filho praticar suas lições de piano. Ele adora tocar esse instrumento. O que você acha de enviá-lo à Europa para se aperfeiçoar?
– Excelente ideia. Quanto mais longe melhor...

Passatempo

Feriado romântico

Depois de um feriado, cinco amigas se juntaram para conversar sobre a noite romântica que seus namorados prepararam pare elas durante o feriado. Cada homem levou sua namorada para se divertir em um lugar diferente da cidade e a presenteou com uma quantidade diferente de rosas.

A partir das dicas abaixo, descubra o namorado de cada amiga, aonde a levou na noite romântica a quantas rosas foram recebidas por ela.

1. Alice é namorada de Toni. Nenhum casal é formado por duas pessoas com a mesma inicial do nome.

2. Alice (que recebeu mais de 6 rosas) não foi levada ao teatro. Alfredo deu 12 rosas para a namorada.

3 Beto levou sua namorada para dançar. Quem recebeu 24 rosas de presente não foi assistir uma sinfonia.

4. Carlos não levou sua namorada ao teatro ou a uma sinfonia. Tina foi levada para jantar.

5. Toni deu de presente a sua namorada um número ímpar de rosas. Carol não foi levada para assistir a sinfonia.

6. Carol (que não é namorada de Alfredo) recebeu duas vezes mais rosas do que a mulher que foi levada para assistir um filme (que recebeu mais rosas do que a namorada de Max).

7. Bruna não recebeu apenas 1 rosa.

(Da literatura à bordo da TAM)

Clique AQUI e obtenha um esquema para ajudar na solução. Esse esquema foi montado de acordo com as orientações disponíveis AQUI.

Resposta na próxima edição.

Resposta da edição anterior:
R$ 1.500,00 e R$ 500,00

Melhore seu vocabulário em inglês

O texto a seguir foi composto com base nas 500 palavras mais usadas em inglês. Aproveite para rever seu vocabulário. Coloque o mouse sobre as palavras em vermelho para ver a tradução.

Lost - A coat

ABOUT once a month I have to go to Repford for my work. As I leave the house, my wife always says to me with a laugh:

"Remember to look for your coat when you're in Repford."

I laugh too. You see, I once lost my coat there. I got another one in its place, and it looks the same. It is even a little better than the coat that I lost. But I have never been able to put it on because ... it is a thief's coat. It happened like this.

One day when I got to Repford I went into a hotel to have something to eat before I began my work. I always go to the same hotel, The White Horse, because the food is good. They know me there. The waiter took my coat and put it in a small room. People's coats are kept there. Then he took me to my table.

I had a lot of time so I did not eat my food quickly. About an hour later I was ready to go and begin my work. I paid for my food and asked the waiter to bring me my coat.

"Will you put the coat on or carry it, sir?" asked the waiter when he came back with the coat. "It's not cold today," I said. "I'll carry it over my arm."
As I took the coat from him, something fell out on to the floor.

"Here," said the waiter, "you nearly lost this."

He gave me a small white box.

"What's this?" I said, looking at the box in my hand. "It isn't my box. I've never seen it before."
"But it fell out of your coat, sir," said the waiter. "You saw it fall, didn't you?"

That was true. But then I looked at the coat over my arm with greater care.
"Oh, you've brought someone else's coat," I said. "It looks very much like my coat but this one is newer. And there's a dirty mark on the back of my coat.
"Someone has taken your coat and left you his," said the waiter. "This kind of thing happens sometimes."
"I don't care about the coat," I said. "The man has left me a better one. But what shall we do about this box?" "Open it, sir," said the waiter. "Let us look inside."

I opened the box. There was a beautiful gold ring in it.

"Oh, what a beautiful ring!" I said. "You have to pay a lot of money for a ring like this. I must take it to the police station."
"That's the best thing to do," said the waiter. "The man may not come back here but he'll go to the police station if he has lost a ring like that. Yes, take it to the police station."

So I went along to the police station. I showed the ring to the policeman there.

"Has anyone lost a ring?" I asked.

The policeman took out a big book and looked in it.

"Yes," he said. "A young man came in this morning. He bought the ring in London and lost it on the train."
"But I found this ring in a hotel, in a coat," I said.

"That doesn't matter," said the policeman. "It looks like the same ring. I'll just telephone the young man and ask him to come to the police station. Can you wait, sir?"

I sat down on a chair near the policeman's table and waited. It did not take the young man long to get to the police station. He looked very pleased when the policeman showed him the ring.

"Yes, this is the ring that I lost," he said. He turned to me. "How can I thank you, sir? You see, I'm getting married in two days' time. I paid a lot of money for this ring and then I lost it in the train."
"But I didn't find it on the train," I said. "I haven't even been on a train today. I came to Repford by car."
"Where did you find it? " the young man asked.

I told him the story of the coat.

"You haven't been on the train. l haven't been in the hotel. So how did my ring get in the coat?"

The young man and I looked at the policeman. Did he know the answer?

"Who sat next to you on the train?" the policeman asked the young man.
"There were a lot of people on the train so I didn't get a place," said the young man. " I had to stand all the way."
"Did anyone stand next to you?" asked the policeman.
"Yes, there was someone," said the young man. "But I don't remember his face."
"You may remember his coat," said the policeman. "Was it like this one?"

The policeman showed the young man my coat.

"Yes, it was," said the young man. "But my friend here isn't the thief."

The policeman laughed.

"No," he said. "The man next to you on the train was the thief. He stole your ring and, like our friend here, he went into the hotel to get some food. When he left, he didn't take the right coat. He was afraid to go back to the hotel because he did not want to be caught. Thieves are always afraid."
"I'm sorry," said the young man. "I've got my ring but you've lost your coat."
"It doesn't matter at all," I said. "My coat was older than this one. The thief "I have to thank you for this," the young man said. "Now tell me, can you come to Repford again the day after tomorrow? As I told you, I am getting married. I want you to come. Here's the name of the place. I'll write it on a piece of paper for you. Please come. And bring your wife too."

My wife and I went to Repford on the day to see the young man get married. He and his wife looked very happy. I was pleased too. Because I found the ring, the young man was able to get married. But I have never seen my coat again. When I go to Repford I always look at the coats of everyone in the street. If I ever see my coat, I shall know the man who stole the young man's ring.

Para mais histórias, acesse a Biblioteca clicando AQUI.

As 1001 noites - A justiça de Karakouss

Karakouss foi um dos déspotas mais esquisitos da história. Seu nome tornou-se símbolo da injustiça, e a sua injustiça tinha um cunho especial, como mostra a seguinte história.


Para ampliar, clique na imagem.
Quando Karakouss era governador do Cairo, um ladrão tentou entrar numa casa para roubar. Escalou a parede até a janela. Mas a moldura da janela cedeu, e o ladrão caiu na rua, quebrando a perna. No dia seguinte, o ladrão se apresentou perante o governador e disse:
– Vossa Excelência, eu sou um ladrão de profissão. Ontem, tentei entrar numa casa para roubar, mas a moldura da janela era muito fraca; cedeu, e caí e quebrei a perna.

Karakouss ordenou aos seus guardas que trouxessem o proprietário da casa. O proprietário chegou, trêmulo. O governador repetiu-lhe a narração do ladrão e acrescentou:

– Por que fizeste a moldura da tua janela tão fraca que cedeu e levou este pobre ladrão a quebrar a perna?

O homem empalideceu; mas ele conhecia o governador. Refletiu rapidamente e disse: – Excelência, não foi culpa minha. Eu paguei ao carpinteiro o bastante para que ele fizesse uma moldura resistente. Por que a fez fraca, não sei.
– Bem pensado, disse o governador. Trazei-me o carpinteiro.

Quando o carpinteiro se apresentou, Karakouss lhe disse:

– Este homem diz que te pagou o suficiente para que instalasses uma boa janela em sua casa. Por que fizeste a moldura da janela fraca demais para aguentar o peso desse pobre ladrão, que caiu e quebrou a perna?

Para ler o texto completo, clique AQUI.

Efemérides

05 dez 1868: Arnold Johannes Wilhelm Sommerfeld
Físico russo nascido em Königsburg. Seu modelo atômico permitiu explicar as linhas espectrais de estrutura fina. Em seus trabalhos sobre espectros atômicos, sugeriu substituir as órbitas circulares de Bohr por elípticas. Desta idéia postulou o número quântico azimutal e, mais tarde, introduziu, também, o número quântico magnético. Sua teoria dos elétrons em metais mostrou-se fecunda no estudo da termoeletricidade e da condução metálica. Faleceu em Munique, em 26 de abril de 1951.

05 dez 1901: Werner Karl Heisenberg
Físico e filósofo alemão nascido em Würzburg. Considerado, geralmente, o pai da Mecânica Quântica. Como conseqüência da sua rejeição por qualquer tipo de modelo para o átomo, usou matrizes para descrever suas propriedades. Por esse trabalho ganhou o prêmio Nobel de Física em 1932. Seu famoso princípio da incerteza (1927) transcendeu os limites da Física. Faleceu em Munique, em 1 de fevereiro de 1976.

07 dez 1823: Leopold Kronecker
Matemático prussiano, nascido em Liegnitz. Suas contribuições mais importantes foram para a Teoria dos Números, Teoria das Equações Algébricas e Álgebra Superior. A função delta de Kronecker tem esse nome em sua homenagem. Faleceu em Berlim, em 29 de dezembro de 1891.

10 dez 1920: Clarice Lispector
Nasceu em Tchetchelnik (Ucrânia). Veio ainda menina para o Brasil e morou no Recife, PE. Autora de Perto do coração selvagem; A maçã no escuro e A hora da estrela, entre outras obras, inclusive para crianças. É considerada uma das maiores escritoras brasileiras. Faleceu no Rio de Janeiro, em 09 de dezembro de 1977.

10 dez 1804: Carl Gustav Jacob Jacobi
Matemático alemão, nascido em Postdam. Foi um dos fundadores da teoria das funções elípticas (com o norueguês Niels Henrik Abel). De suas contribuições pioneiras à teoria dos determinantes surgiu o determinante funcional que hoje leva o seu nome (nosso conhecido jacobiano). Faleceu em Berlim, em 18 de fevereiro de 1851.

11 dez 1893: Alceu Amoroso Lima (Tristão de Athayde)
Escritor brasileiro, nascido no Rio de Janeiro. Até sua morte, exerceu uma poderosa influência na vida cultural brasileira. Sua obra é imensa e atinge os mais diversos campos: crítica literária, sociologia, direito, filosofia, religião, etc. Faleceu em Petrópolis, em 14 de agosto de 1983.

16 dez 1865: Olavo Bilac
Poeta brasileiro nascido no Rio de Janeiro. Além de poeta foi cronista, jornalista e conferencista. Contudo, é mais conhecido pela sua obra poética. Bilac é o mais típico dos nossos parnasianos, estilo que ele mesmo chegou a codificar no soneto "Profissão de fé" – para ler esse soneto clique AQUI. Faleceu no Rio de Janeiro, em 28 de dezembro de 1918.

24 dez 1822: Charles Hermite
Matemático francês nascido em Dieuze. Seu trabalho em teoria das funções inclui a aplicação das funções elípticas para encontrar a primeira solução da equação geral do quinto grau (equação quíntica). Publicou a primeira prova de que e é um número transcendental. Deu importantes contribuições para o desenvolvimento da teoria das formas algébricas, e teoria das funções elípticas e abelianas. Faleceu em Paris, em 14 de janeiro de 1901.

25 dez 1642: Isaac Newton
Filósofo e matemático inglês nascido em Woolsthorpe. Descobriu o cálculo infinitesimal e é o autor da teoria clássica universal da gravitação. Por seus trabalhos em óptica, foi eleito membro da Royal Society em 1672. Em Cambridge, Newton dedicou muito tempo a experiências alquímicas. Abandonou sua cátedra na universidade para entrar no Parlamento em 1701, e dois anos mais tarde assumiu a presidência da Royal Society, permanecendo neste cargo até a sua morte. Toda sua vida foi marcada por intensas atividades em Matemática, Óptica, Cronologia, Química, Teologia, Mecânica, Dinâmica e Ocultismo. Entre suas mais notáveis contribuições científicas estão o cálculo infinitesimal, a teoria clássica da gravitação universal e sua derivação das leis de Kepler, formulação do conceito de força expresso nas suas três leis do movimento, a teoria corpuscular da luz. Sua obra está compilada em seus dois maiores trabalhos: Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, o famoso Principia (1687) (há tradução para o português, da Edusp), e Opticks (1704). Faleceu em Londres, em 20 de março de 1727. As datas mencionadas referem-se ao calendário juliano. A Inglaterra somente adotou o atual calendário gregoriano muito tempo depois do nascimento de Newton. No calendário gregoriano as datas de nascimento e morte de Newton são 4 de janeiro de 1643 e 31 de março de 1727.

28 dez 1882: Arthur Stanley Eddington
Astrônomo e astrofísico inglês, nascido em Kendal. Foi pioneiro dos estudos teóricos do interior das estrelas. Seu trabalho Mathematical Theory of Relativity (1923) muito ajudou para introduzir em idioma inglês as teorias de Einstein. Um de seus livros, Fundamental theory – em que pretende unificar a teoria quântica, a relatividade e a teoria da gravitação de Einstein –, é controvertido e, possivelmente, ainda não compreendido. Faleceu em Cambridge, em 22 de novembro de 1944.

28 dez 1903: John von Neumann
Matemático húngaro nascido em Budapeste. Suas contribuições foram importantes para o desenvolvimento da Mecânica Quântica, Lógica, Meteorologia e dos computadores. Enunciou o teorema mini-max, pedra angular da teoria dos jogos. Em 1956 abiscoitou o Prêmio Enrico Fermi. Faleceu em Washington, em 8 de fevereiro de 1957.


 

Desta edição para o Almanaque

Copyright©2008 valdiraguilera.net. All Rights Reserved