Classificação das espécies conforme o campo áurico
Marclei Barbosa Santiago
Este artigo objetiva despertar e motivar estudiosos para a relevância da pesquisa e produção científica tendo como objeto de estudo a aura, ou campo áurico, área do conhecimento explorada pela ciência espiritualista. Tal pesquisa pode contribuir significativamente com subsídios consistentes para a construção de nova ordem de classificação das espécies, com base no estudo, leitura, análise, aferição e interpretação do campo áurico.
Aura reflete manifestação da Força A parcela do Princípio Inteligente, durante sua trajetória evolutiva em qualquer dimensão do Universo, organiza, incita e movimenta seus agregados de matéria que são de natureza astral – os diversos níveis de matéria fluídica e/ou física (matéria organizada). Esses agregados formam seus corpos físico, etérico e fluídico, sendo, portanto, campos de manifestação da parcela da Força modelados e operados de acordo com seu projeto de evolução e, também, suas necessidades momentâneas. A aura ou campo áurico reflete essas manifestações.
Acuidade de percepção sensorial Através da visão física, pode-se distinguir apenas as cores do espectro solar e suas associações. Por intermédio da visão astral, percebem-se inumeráveis outras cores e combinações do espectro astral que fazem parte da seriação de cores da aura.
O estudo, observação e análise aprofundados da aura fornecem ao observador possibilidades ampliadas de aferição e interpretação do grau de evolução da parcela da Força em qualquer ponto de sua trajetória evolutiva. Perceber e vivenciar o campo áurico, por meio da observação direta, somente é possível através da modalidade mediúnica da vidência, que é a capacidade de percepção sensorial, potencial psíquico, que possibilita ao portador perceber, captar, fazer a leitura e registrar diversos sinais do plano metafísico – sutil ou extracorpóreo – como as formas astrais, mas a análise, aferição e interpretação a partir da leitura feita no campo áurico e retratada pelo observador podem ser realizadas, também, pelos não videntes, mas convictos, esclarecidos e estudiosos das formas astrais. A precisão da leitura e interpretação do campo áurico pelo observador está na dependência direta de sua acuidade, que, no sentido figurado, significa agudeza de percepção sensorial, habilidade de ser sutil, penetrante, enxergar de longe, perspicácia do observador frente aos fenômenos físicos ou psíquicos. É ser um bom entendedor.
Salto qualitativo da parcela da Força As parcelas do Princípio Inteligente em sua trajetória, cumprindo determinações de leis evolutivas, perfazem os domínios das múltiplas dimensões do Universo, que são campos de manifestação da Força buscando, continuamente, o aperfeiçoamento de seus atributos, faculdades e habilidades numa escala natural e lógica. Nesse percurso conquista com esforço próprio saltos qualitativos, que são marcos na passagem de um domínio a outro, demonstrando ação evolutiva mais avançada e variável, e com esse progresso passa a emanar auras diferenciadas que correspondem à transformação operada com o crescimento e manuseio dos recursos psíquicos próprios, passando a se apresentar à percepção mediúnica através de formas modeladas em matéria fluídica que são, também, denominadas de imagens ou formas astrais, cada vez mais exuberantes em termos de complexidade estrutural, intensidade de cor e brilho que demonstram com fidelidade o grau de evolução e a identidade de cada parcela da Inteligência Universal de forma singular. As auras identificam cada parcela da Força, nos campos de manifestação em que operam.
Emanação da essência e estados momentâneos A alternância da variação de cores e intensidade das auras se processam de acordo com o grau de desenvolvimento alcançado pela parcela do Princípio Inteligente e, também, com as condições momentâneas de saúde, estado de equilíbrio ou de irritabilidade, de coragem ou de temor, de boa ou de má nutrição, com idade viril ou de senilidade. As cores habituais da aura definem, de modo geral, a essência da parcela da Força, ao passo que as variações de cores passageiras expressam as mutações de sensações, emoções e consequentemente de vibrações.
Quando a parcela da Força se mantém em estado de pleno equilíbrio, seu campo áurico se manifesta por coloração própria, reveladora do seu grau de evolução, pois demonstra com mais precisão suas tendências, capacidade desenvolvida, graus de percepção e sensibilidade, sensações e emoções, a natureza e intensidade de suas ações vibratórias.
Em síntese, o campo áurico reflete, através de emanações, o grau de evolução, a essência ou natureza da parcela do Princípio Inteligente e, também, os estados momentâneos vivenciados por esta em todo o percurso de sua trajetória evolutiva, independentemente do campo em que se manifesta.
Pesquisa e produção científica À medida que a parcela do Princípio Inteligente segue de domínio em domínio, cada vez mais avançado, vai atingindo maior grau de evolução e demonstrando expressão e modalidades vibratórias mais intensas. Esse avanço se reflete em suas auras, que vão ganhando formas mais definidas, de maior intensidade e passando a apresentar maior complexidade de análise, devido ao espectro de cores e combinações que representam. Sua leitura, aferição e interpretação só poderão ser efetuadas com exatidão mediante o conhecimento de toda a sutileza da variação e combinação das cores do espectro astral, pois numa mesma cor cada tonalidade possui gradações ampliadas e significados peculiares, e as nuances de cores e os arranjos que formam exigem novas e complexas análises e interpretações. Portanto, se o campo áurico é o reflexo do grau de evolução, natureza, ação e estados da parcela do Princípio Inteligente nos campos que constituem seus agregados de matéria física, etérica e fluídica, é possível através de esforços de pesquisadores e clarividentes, em trabalhos colaborativos de pesquisa e produção científica (P&D), sediada na prática, através de leitura, análise, aferição e interpretação da aura, retratar aspectos de uma realidade mais profunda, não perceptível aos sentidos comuns, que mostra a realidade metafísica revelando a essência, grau de evolução, sensações, emoções e, portanto, ações vibratórias das parcelas da Força em evolução.
Novo modelo de classificação das espécies A partir do que foi abordado e sustentado nos parágrafos anteriores, podemos inferir com segurança, lógica, racionalidade e otimismo que é apenas uma questão de tempo para que a ciência demonstre interesse em realizar pesquisas sobre as auras dos humanos, animais e até dos vegetais e minerais, visando a construir um novo modelo de classificação das espécies que as organize na ordem de seu grau evolutivo fundamentado na pesquisa, leitura, aferição e interpretação de seus campos áuricos, que sempre se apresentam de acordo com as nuances diferenciadoras de sua essência e composição fluídica decorrentes da ação permanente da parcela do Princípio Inteligente sobre seus agregados de matéria. O delineamento e realização dessas pesquisas configuram-se como importantes contribuições científicas relacionadas à espiritualidade, de caráter teórico-empírico, ou seja, fundamentadas em referencial teórico e prático derivado de estudos, pesquisas, observações e/ou experimentos - pesquisas sediadas na prática - da realidade metafísica.
Quebra de paradigma Será um novo capítulo, uma contribuição científica relevante para a teoria evolutiva das espécies que irá complementar os estudos já realizados pela ciência experimental e - por que não dizer? - até descortinar diante de nossa razão, lógica, consciência e bom senso quebras de paradigmas por meio de provas irrefutáveis demonstradas através da precisão, consistência e fidelidade das informações extraídas de estudos, pesquisas, leituras, aferições e interpretações dos campos áuricos das espécies.
Contribuição da ciência espiritualista A doutrina racionalista cristã é filosófica e espiritualista, está aberta e estimula os estudos e pesquisas em todas as áreas do conhecimento, sem distinção. Incentiva e realiza contínuos estudos, pesquisas e experimentos em seus laboratórios, que são as casas racionalistas cristãs, disponibilizando seu arcabouço teórico e prático de conhecimentos que são definitivos legados à humanidade para subsidiar, orientar e delinear pesquisas e produções científicas sobre a aura ou campo áurico e outros objetos de estudos possíveis de investigação e experimento, acerca da fenomenologia física e metafísica. Seus recursos são ofertados àqueles que se dispuserem a deixar de lado o preconceito, as amarras internas e externas, e se debruçar como autênticos pesquisadores no estudo e trabalho sérios da área de investigação que se trata do espiritualismo ciência, que investiga e reconhece a essência das espécies e de tudo que existe no Universo como constituído de Força e Matéria, investigando as causas, os efeitos e os agentes causadores de todos os fenômenos físicos e metafísicos que abrangem do micro ao macrocosmo e todo o ciclo das evoluções que as parcelas do Princípio Inteligente realizam desde a origem de sua trajetória evolutiva.
(O autor é professor universitário, militante da Filial Patrocínio, Belo Horizonte-MG)
Publicado no jornal A Razão, edição de março de 2016.
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